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O Lago Real

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Evelyn M. Reinhardt
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Mensagem por Alaska Dermott Windsor Qui Fev 12, 2015 7:16 pm

O Lago Real

O lago tem esse nome por sua beleza e simplicidade, se mostrando exuberante ao por-do-sol e se tornando ponto preferido para os românticos. Ele margeia o bosque e é enorme. Nas suas margens tem vários pedalinhos e perto das árvores vários bancos para o lazer da realeza.
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Mensagem por Evelyn M. Reinhardt Sáb Mar 21, 2015 10:17 pm



Evelyn andava apressada em seu quarto, um lado para o outro, pensativa. Tudo parecia tão calmo, diferente, até mesmo atrativo. Mas ela sabia. Era fachada. Nada nunca seria calmo o bastante para a princesa suíça. Tudo parecia incerto, triste, cruel, infeliz. Ela se sentou em um canto do quarto, chorando. Lembrou se então. "Anda vadia, eu estou com pressa! Não tenho o dia todo! Deita aí e cala a boca!" Cada uma das palavras que seu tio dizia antes de "possuir" seu corpo, a corroíam, o nojo a consumia. Evelyn sentiu uma ânsia de vômito, correndo o mais rápido que pôde para o banheiro, então começou a vomitar. Quando parou de vomitar, viu que tinha sujado sua blusa. Que merda! Pensou consigo mesma, suspirando fundo. Entrou no chuveiro, depois de se despir, então começou a ensaboar seu corpo, enquanto as lembranças a assombravam. Lembrava se de cada movimento de seu tio, dentro de si, até mesmo fora. A sensação de enjôo voltou a lhe consumir, e enquanto tomava banho, vomitou. Ela terminou seu banho e se sentou no canto do quarto, chorando. Quando ela finalmente parou de chorar, suspirou um tanto entediada. Ela sorriu para si mesma. Fazia dois anos que não tinha sofrido nenhum abuso do tio, mesmo. Estar trancada naquela porcaria de instituto lhe dava essa vantagem. Ela pensava seriamente em contar para ele. Mas não sabia qual seria a reação, se o seu passado custasse quem amava, ela preferia manter em segredo, mas ela arriscaria. Se arrumou, pegando sua máquina fotográfica e desceu para o lago apressada.

Enquanto Evelyn andava para o lago, parava uma vez ou outra, tirando uma foto ou outra. Aquilo a fazia se sentir melhor consigo mesma, não se sentir tão... Imunda. O fato de seu tio abusar dela, a deixava com nojo de si mesma. Ela sorria, lembrando se do fim daquele tormento. "Theon, eu sei o que você faz com Evelyn, acha que não suspeitava? Se continuar abusando de Evelyn, contarei para Henrich, ele não vai gostar nada de saber que abusou da princesa dele. Se encostar um dedo se quer em Evelyn, eu ver um fio de cabelo dela fora do lugar, eu contarei para Hernich e ele lhe matará, estamos conversados?" Naquele dia, Evelyn amava mais a madrasta, Evelyn já tinha tido sua filha, uma linda menininha chamada Claire. Sua maior paixão, mas que não sabia de nada, não ainda. Um dia, Claire descobriria e Evelyn teria mais responsabilidades, além do trono da Suíça. Ela não sabia nada do que iria fazer em relação a ele. A única pessoa com quem ela se importava no momento. Se fosse odiada, não gostaria do rumo de sua vida. Suspirou, ainda batendo algumas fotos, até que finalmente chegou ao lago, batendo algumas fotos da paisagem. Sentou se no chão, sorrindo, até que se sentiu tonta. — Agora não... — Evelyn se sentia tonta, até desmaiar, seus olhos giraram, até ficar totalmente brancos, uma voz saía de si. O caos irá assolar sua alma. Sua vida. Aquela que mais se espera, sofrerá com o sangue daquele que ama, o pesar de suas decisões lhe assombrará e você não saberá seu rumo, se confundirá até beirar o suicídio Evelyn então se sentiu tonta. Começou a tossir, seus olhos esverdeados voltavam ao normal. Ela se assustou. Não se lembrava nada do que tinha acontecido, mas correu apressada para seu quarto, pegando sua câmera.
tag: my self | clothes: This | notes: why you care?
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Mensagem por Leonard Bennett Ter Mar 24, 2015 10:22 pm


In mountains that are stacked with fear
But you're a king and I'm a lionheart
O dia fora extremamente cansativo para o homem: aqueles adolescentes de nariz em pé que só se importavam em falar em como seriam reis, rainhas e blá blá blá “fodidamente fodas”  lhe dava nos nervos. Sem contar que eram péssimos em matemática. Tinha exceções – como Frederico, que era quase um gênio –, e Evelyn, sua aluna favorita. Essa última não era lá essas coisas quando se tratava de números, mas ela estava melhorando com o passar do tempo e com o esforço. E tinha as aulas particulares também.  Ah, essa era a melhor hora do dia. Era quando ele se via sozinho com a garota, em seu escritório. Era o momento que ele deixava de ser “O Professor” e passava a ser apenas Leo.

O paletó estava jogado ao seu lado na grama, a gravata embolada de qualquer jeito no bolso da frente e a camisa social com os dois botões abertos. Ele encarava o céu já escuro, observando as estrelas mais brilhantes que o normal e pensava nela. Pensava na forma que ela mexia no cabelo quando o mesmo lhe fazia um elogio ou como ela corava quando mencionava o gosto fenomenal do beijo que apenas ela sabia dar. Não tinha visto a menina naquele dia e seu coração batia em saudade: maldita hora que fora se apaixonar pela morena de sorriso perfeito. Com o suspiro, alcançou o celular e digitou uma mensagem: “Que tal ensinar as estrelas como se brilha?”. Enviou. Ele sabia que o conteúdo estava engraçado, idiota e bobo; mas ele era assim quando se tratava da menina e não tinha vergonha alguma. Cruzou os braços abaixo na cabeça e fechou os olhos, sentindo a brisa lhe soprar a face e aguardando a dona de seus pensamentos.
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Última edição por Leonard Bennett em Qui Mar 26, 2015 6:28 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Evelyn M. Reinhardt Qua Mar 25, 2015 1:58 pm

blue jeans, It was like James Dean, for sure


Evelyn estava em seu quarto, com seu pijama já, tentando responder algumas das benditas questões de matemática. Evelyn sem sombra de dúvidas, não era a melhor das alunas. Ela odiava matemática, mas se esforçava como podia, para passar de ano e não ser a vergonha de seu pai, tanto que andou tendo aulas particulares. Ultimamente, sua vida se resumia a três coisas simples: Evitar seu "noivo" que logo iria morrer, tentar passar em matemática e sua relação. Ela sorriu ao lembrar da última aula. Aula entre aspas. Os momentos em que Evelyn deveria estar tentando aprender alguma coisa de matemática, aproveitava de outro modo, exceto quando ela batia o pé, principalmente uma ou duas semanas antes de provas. Ela batia a ponta do lápis no caderno, pensando. Como ele tinha falado mesmo? Multiplicação de matrizes estava já deixando Evelyn com raiva. Ela suspirou. Lembre, Evelyn, lembre. Esse exercício vale nota. Lembre se de também apertar lhe o pescoço. Quando Evelyn finalmente se tocou, soltou um sorriso. Primeira linha com primeira coluna. Primeiro número da linha com primeiro número da coluna. Segundo com segundo, assim com a outra coluna. Suspirou aliviada, fazendo as contas. Ela terminou o exercício de matemática, no momento em que seu celular apitava. A música? Stayin Alive. Ela revirou os olhos, desbloqueando o celular, vendo a mensagem. Eu mereço essas coisas. Ela pensou rindo do conteúdo da mensagem. Sorriu para si mesma, indo para o banheiro, onde tomou um banho demorado e trocou de roupa. Uma blusa verde, um jeans, botas, um poncho vinho cobria o corpo, tinha também um colar, um anel e brincos. O poncho estava sobre si, pois começava a fazer frio. Ela arrumou melhor o poncho, colocando seu celular no bolso do poncho, então saiu do quarto.

Merda, por que tinha que estar frio? Ele me paga por essa... Suspirou fundo, esfregando seus braços sobre o poncho, enquanto andava, um tanto sem rumo. Os passos eram tranquilos, enquanto Evelyn andava. Os pés estavam começando a doer aos poucos, por conta da falta de rumo. Ela então parou. Pensou um pouco. Um bom lugar para se ver estrelas naquele maldito lugar... Ela suspirou cansada. Ela andou um pouco mais apressada para o lago, enquanto pensava em mil e uma desculpas para o 'atraso', então andou. No momento em que chegou, o viu, abrindo um sorriso involuntário. Aproximou se sorrateira, do homem que estava deitado, evitando fazer o mínimo de barulho, quando se viu de frente do homem, estalando os dedos. — Terra para o professor de matemática que está viajando. Se você estava me procurando, eu cheguei, agora pare de viajar. — Evelyn colocou as mãos na cintura, esperando algo. Sorriu, fazendo um gesto com as mãos, vendo um pouco da água do lago se mexer, assim como o ar. O lado bom de se ter um relacionamento até mesmo estável com uma pessoa um pouco mais velha que Evelyn, era que ela amadurecia ao seu modo, mesmo que isso demorasse, mas isso não a impedia de fazer algumas brincadeiras de criança. Ela parou de fazer a água se mexer, se sentando ao lado do professor, colocando a cabeça em seu colo, então o encarou. — Como foi mesmo a mensagem que me mandou? "Que tal ensinar as estrelas como se brilha?" Espera. — Evelyn pegou o celular, o desbloqueando e viu a mensagem novamente. — Não, é isso aí mesmo. Qual é o sentido disso? Pelo que eu sei, você quem deveria me ensinar alguma coisa, deveria ser matemática. Pelo o que eu sei, o que não é muita coisa, estrelas brilham porque como elas tem alta temperatura, emitem luz para todos os lados. Não se ensina uma estrela a brilhar. Isso é natural delas. — Deu de ombros, sorrindo. Observou o lago, se ajeitando melhor, o encarando. — Hm... Ótimo modo de passar o tempo, mas eu não deveria estar aqui, então se eu ficar em detenção de novo, a culpa vai ser sua. — Evelyn deu de ombros, observando as estrelas, que brilhavam tanto quanto os olhos da jovem. Parecia ridículo, mas ela estava realmente feliz. Ela queria que durasse.
tag: Meio da Noite, Mereço O Lago Real 1525142328 | Clothes: This | notes: Midnight eu te assombro q
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Mensagem por Leonard Bennett Qua Abr 01, 2015 5:27 pm


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A pequena risada soou por alguns instantes pelo jardim. O homem realmente estava “no mundo da Lua” quando Evelyn chegou, dando-lhe um leve susto. – Certamente o professor parará de viajar. Creio que a expressão “se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé” faz todo o sentido agora. Embora você seja muito mais apreciável que uma simples montanha. Digamos que minha viagem era até você, senhorita. - O sorriso terno apareceu em sua expressão no momento em que terminou sua divagação, tentando suavizar o pequeno constrangimento de sua fala extremamente confusa.

Observou o movimento da água e pensava em como faria aquilo. Está bem que ele podia falar qualquer coisa com Eve, mas não era muito sua praia falar de sentimentos assim, tão descaradamente. O suspiro pesado saiu de seus lábios, voltando encarar a figura morena que agora estava ao seu lado. Girou os olhos. – Tem certeza que quer falar sobre física? Você sabe que isso foi apenas uma metáfora, certo? – Pensou um pouco, brincando com os fios castanhos do cabelo da garota que havia se deitado em seu colo. – Se é natural da estrela brilhar, então tenho certeza que você é uma. Não que você tenha purpurina em sua volta ou algo do tipo, mas você exala uma quantidade de energia tão grande, que chega a brilhar como uma. Ou melhor, mais que uma. – Franze a testa com a resposta que tinha dado. – Estou me enrolando aqui, apenas aceite que você brilha mais que uma estrela e ponto. – Encara a garota, mostrando-lhe a língua por ser tão questionadora a ponto de deixá-lo confuso em suas próprias colocações. – E não se preocupe quanto à detenção, creio que não serei capaz de dar-lhe uma. – Pisca um olho, se inclinando um pouco apenas para deixar um beijo no canto dos lábios da garota.

Outro suspiro é dado; ele sentia o objeto esquentando em seu bolso. – Huh, Eve, eu preciso te dizer uma coisa. Mas prometa que não vai rir, ok? – Espera a confirmação da mesma, pondo-se a pensar no segundo seguinte. – Você sabe que é importante para mim, não é? De uma forma quase assustadora, diga-se de passagem. E, mesmo que tenha todo esse risco de eu ser mandado embora ou ganhar o ódio de algumas pessoas por aqui, eu preciso dizer isso. – Coça o queixo, tentando ganhar um pouco de tempo. – Eu estou total e completamente apaixonado por você. – Admitiu de uma vez, desviando os olhos para o lago. – Eu não consigo parar de pensar em você um segundo se quer do meu dia e provavelmente não me perdoarei se não fizer isso. – Tira a pulseira do bolso, de forma discreta. – Eu sei que um dia você vai enjoar de mim ou achar um cara mil vezes melhor que eu, mas me esforçarei para que, nesse tempo, eu te faça a mulher mais feliz do mundo. Então... – Mostra o objeto de prata para a morena. – Você aceita namorar comigo? – Encara a garota com expectativa, rezando mentalmente para que a resposta fosse positiva.  

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Mensagem por Evelyn M. Reinhardt Qua Abr 01, 2015 10:46 pm




A princesa sorriu, observou o professor com uma serenidade que lhe era estranha. Merda, eu não me reconheço mais... Só ouvia o professor falar, não se concentrando muito. Claro, a voz daquele homem a deixava em um estado de hipnose, mas algumas vezes lhe dava sono. Se endireitou, apoiando o peso do pé, enquanto ouvia a voz do homem, sorrindo. O observava com cautela. —  Não envolva Maomé nisso, nos nossos problemas. Pode dar problema com os islâmicos e eu já tenho problemas demais. —  Você não tem ideia... Evelyn soltou um suspiro e sorriu. —  Eu acho que deveria me sentir lisonjeada mas... Me comparar com uma montanha é meio esquisito, é meio... ér... —  Ela riu baixo consigo mesma, erguendo a mão, fazendo a água se mexer. Ser bruxa tinha lá suas vantagens. Pena que ele não sabia. O observou. —  Viajar em mim? Você só pode estar brincando. Bebeu alguma coisa hoje, só pode. Algo bem forte. Tipo um cocoroco. É um aguardante boliviano, tá? Eu sei algumas coisas. Eu me pergunto até hoje. Como me aguenta? Tem mais de um ano, eu acho que é isso, acho que tem mais números ai, mas isso não é minha especialidade, que me conhece e me atura. — Evelyn deu de ombros. Sentou se então, ao lado do professor. O sorriso que Evelyn tinha recebido, a fez viajar por alguns segundos, mas recuperou o foco.

Ela tinha parado de fazer a água se mexer, se sentando ao lao do homem, falando algumas coisas sobre estrelas. Física, física e física. Era impressionantemente estranho, como ela era boa em física, mas uma merda em matemática, já que física tinha contas matemáticas. Agora, ela estava deitada no colo do professor. — É estranho. Como eu sou boa em física que tem conta de MATEMÁTICA e na MATEMÁTICA EM SI eu sou uma merda... — Evelyn negou com um aceno de cabeça, ouvindo ainda o professor, rindo. — Claro que sei que é uma metáfora, mas você que deveria me ensinar alguma coisa, até ensinar ensina, mas eu sou meio lerdinha quando se trata de metáfora porque sou meio... Lógica. — As mãos que passeavam por seus cabelos, a faziam querer dormir, mas ela se obrigava a não dormir.  Era até confortável. Deu de ombros, ainda rindo com a enrolação do homem. Deu um sorriso, o encarando. — Eu não brilho mais que uma estrela. Eu brilho apenas como... Evelyn, o suficiente para mim. E te ver enrolado, é como a Remy me disse uma vez, nem parece que você é aquele professor sério, chato e que a aula me dá sono. — Evelyn negou com um aceno de cabeça, revirando os olhos. — Não. Aquela coisa de a soma dos catetos ao quadrado é igual a hipotenusa ao quadrado. Não, isso é chato, nem tanto, mas matriz é chato demais, sinceramente. Eu deveria apertar seu pescoço, mas coitado, você não inventou isso. E o pior, aquelas coisas de polinômio. Sete x ao cubo, mais três x ao quadrado mais 5 x mais sete. Eu não mereço isso... — Ela abriu um sorriso irônica e observou algo. — Aquelas aulas particulares estão rendendo algo, ao menos. Eu deveria morder sua língua. É feio mostrar a língua para uma dama, ainda mais se ela é sua princesa. — As últimas palavras, ela tinha dito em um tom de deboche. Ela não ligava muito disso de ser princesa. — Você não seria capaz de me dar detenção? Não me faça rir. Só nesse mês já me deu umas dez. — Deu de ombros, encarando o professor, sorrindo sentindo o toque nos cantos de seu lábio, a fazendo corar violentamente.

Evelyn observava o professor de matemática atentamente. Ele não estava como na maioria dos dias. Tinha algo diferente. — Leonard... O que está acontecendo? — Ela disse em uma voz baixa, o encarando, concordando com um aceno de cabeça. — Pode hã... Falar. — Ela soltou um suspiro e sorriu. Ouvia cada palavra a fazendo que parar de sorrir, fosse impossível. Ela corou, quando teve uma brecha para falar, a aproveitou. — Eu também me importo com você... Nunca reparou que quando aquelas... Menininhas te passam aquelas cantadas bregas e eu estou por perto que sempre saio? Eu saio porque se eu ficasse, provavelmente pularia no pescoço delas. Para mim tem mais riscos TUDO isso do que pensa. Meu querido tio iria me matar se descobrisse, porque ele quer me fazer casar com alguém para garantir uma aliança com meu país. Eu estou evitando isso, contando para minha madrasta que junto com meu pai querem que eu me case com quem EU queira. — Ela deu de ombros, ainda ouvindo. As outras palavras causaram um espanto em Evelyn, por mais que ela soubesse. — Eu... — Ela não sabia muito bem como continuar aquela frase, até continuar ouvndo. Ela o viu desviar o olhar de si para o lago, corando. Observou a vista do lago, somente dizendo. — Eu também... — Saía em uma voz baixa, mas não ouvir seria difícil. — Como vou enjoar de algo que gosto muito? É meio difícil. Digamos que para mim tudo isso seja como... Chocolate! Toda vez que eu como chocolate eu quero mais, no caso de sua companhia é quase o mesmo. — Evelyn deu de ombros, o observando tirar do bolso, uma pulseira prateada. Ela não conseguiu evitar. Queria chorar, mas se conteu. O objeto prateado era mostrado a ela, que sorriu, concordou com um aceno de cabeça. — Eu sou feliz. Muito. Nisso de me fazer feliz está indo muito bem. E você acha que eu sou louca de não aceitar? Só pode ter bebido mesmo. — Sorriu, tocando os lábios dele de leve. — Isso foi melhor do que em meus sonhos mais loucos. — Ela se levantou, se endireitando, observando o lago.
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Mensagem por Sir Galahad Sáb Abr 18, 2015 6:17 pm

Lago Real
O palácio real estava bem parado, não tinha muito o que eu fazer, ao não ser sair um pouco para esfriar a cabeça. Mesmo eu estando longe, não retiro minha roupa de Guarda Real, me acostumei ao usar sempre esse uniforme, que até parece uma roupa qualquer. Chegando na Academia Real St. Claire, que eu sempre frequento para me aliviar do trabalho, vou caminhando até o Lago Real, um local simples com uma paisagem majestosa, boa para um encontro romântico, porém, não sou o cara romântico, sei lá, não achei a garota certa para dividir esses momento e com certeza não será fácil acha-la.

O bosque não mudou nada e pelo jeito não mudara, tem que deixar aquele ''toque real'', sabe? Cai entre nós, isso é bem clichê. Fui até as árvores, que lá se encontra bancos, sentei em um deles. - Esplêndido como sempre essa paisagem. - Murmurei baixo enquanto olhava tudo em minha volta, mas o lago chamava mais atenção, então fiquei observando. - Sinto que falta alguém aqui. - Perguntava a mim mesmo, com dúvida de quem poderia estar faltando, quando logo clareou minha mente, quem faltava seria a princesa Abigail.

Uma mulher completamente bondosa, mesmo estando nervosa, não deixava esse seu lado. Acho que esse local talvez faça ela esquecer um pouco de sua função. Levei minha mão até em meu bolso e comecei a digitar uma mensagem:
- Abbs... Quer fugir um pouco dessa sua função? Sei lá... Tentar se distrair um pouco? Se quiser, estou esperando a senhorita no Lago Real.

Acabei por enviar essa mensagem com intenção de não ficar naquele local sozinho, porque isso é bem frustante.

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Mensagem por Abigail L. C. Le Roux Sáb Abr 18, 2015 7:15 pm

Passeio Real
Após horas cansativas de estudo, Abigail se encontrava na calmaria de seu quarto, sentada em sua cama sendo rodeada por livros, cadernos, lápis e canetas, botando em dia toda a lição que havia perdido ao ter sido sequestrada, apesar de ter sido apenas uma semana , isso fez com que ela ficasse muito atrasada em diversas matérias.

Se espreguiçou após terminar de por a matéria de geografia em dia, ficar sentada no mesmo lugar por muito tempo era entediante e cansativo. Com um suspiro, se inclinou para pegar o celular que estava na cabeceira de sua cama ao ouvi-lo vibrar, indicando que chegara uma nova mensagem. Sorriu a ver quem mandara a mensagem, Dick era seu guarda particular e um grande e querido amigo. "Estou chegando em 5 minutos. E é você, não senhorita.". Digitou rapidamente a resposta, já levantando da cama e indo em busca de uma sandália em seu closet, sem se preocupar em trocar o vestido florido que vestia.

Em pouco mais de cinco minutos, Abigail já estava no Lago Real, um dos seus lugares preferidos naquele lugar, era como um calmante sentir o frescor que dominava aquele lugar. Não demorou para achar o Dick, caminhou calmamente em sua direção. - Ola senhor Galahad.- Exibiu seu melhor sorriso genuíno para ele


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Mensagem por Arya C. Le Roux Sáb Abr 18, 2015 9:03 pm



Era uma vez
porque nem todos os finais são felizes
― Eu.  Quero.  Ver.  A.  Abby! ― Trovejou Arya, os pés colidindo veementemente no chão, num som audível a todos os cômodos próximos ao que se encontrava.― Só continuo com a aula de etiqueta, se me permitirem ver ela.
Seus lábios emudeceram e ela comprimiu-os.  Cruzou os braços numa posição carrancuda, que impediria quaisquer que fossem as pessoas ― até as que fossem detentora de uma relação tênue e doce, juntamente com um laço firme ― contradizê-la.  Poderia não possuir uma idade que lhe favorecesse em seus pensamentos irracionais, até duvidou que mesmo que obtivesse tal, conseguiria alguém que cedesse em seus caprichos com esmero, porém, naquele exato momento, enquanto uma ruga surgia numa parcela quase minúscula de sua testa, soube, de imediato, que seu pedido lhe seria concedido.
Se limitou a almejar que ao menos tardasse a regressar ao lar.

(...)

Uma resplandecência púrpura atingiu a parcela de um arbusto.  Por um breve momento, aquele cenário natural angariou sua atenção.  Desejou obter a idade para permanecer ali, mas, cogitou a ideia das pessoas pertencentes aquele local não sentirem um agrado mutuo por sua presença. Não seria a primeira vez que a repreenderam com adjetivos pejorativos, claro, que a sua maioria, não sabia que Arya era uma princesa, por habituar em regiões como se fosse uma órfã imunda.
Desejava explorar, mas no final de cada uma de suas excursões, estava tão imunda e irreconhecível que tinha de fazer o possível para caminhar furtivamente pelos guardas e servos, a fim de não ser reconhecida.  Oh, como tamanho agrado eram as suas aventuras!
Meneou a cabeça de um lado ao outro, reconhecendo uma garota de cabelos cor de fogo.  Seus olhos se iluminaram e a sombra de um sorriso turvou nas pontas de seus lábios.
― Abbs! ― Gritou, correndo e lançando-se nos braços da irmã, fazendo os guardas correrem brevemente.  Talvez estes imaginassem que fosse mais uma de suas fugidas. ― Senti sua falta.  A ama Lorreine tenta me disciplinas, mas ela não consegue.  Acho que sou indisciplinável, ninguém gosta de crianças indisciplináveis e eu... ― Parou um pouco, para respirar, observando a irmã com a cabeça inclinada. ― Está mais bonita.
Arya sorriu e permaneceu com a cabeça imóvel, finalmente notando o rapaz ao lado da irmã.  



Última edição por Arya C. Le Roux em Seg Abr 20, 2015 11:22 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Sir Galahad Dom Abr 19, 2015 9:51 pm

Lago Real
Enquanto meu olhar se mantinha sobre aquele lago, algo chamou minha atenção, avistei a princesa Abigail, caminhando até mim com passos calmos, que me fez apreciar sua beleza. Estando próximo indagou: - Ola senhor Galahad - Sorri ao junto dela e assim fiz continência, mesmo que não seja a rainha, preciso demonstrar lealdade. - É uma honra tê-la aqui... - Quando falei aquilo, escutei um grito de uma garotinha, olhei entre o ombro da princesa para que eu possa ver que tinha gritado, quando eu vi a pequena princesa correndo em direção sua irmã, lançando nos braços dela. Em meio a isso, desviei meu olhar e me afastando um pouco, dando espaços a elas.

- Bom. Creio que você esteja cansado de ter caminhado até aqui, então, porque vocês duas não senta nesse banco? - Aponto para o banco que tinha ao meu lado, como eu era guarda, não podia ter tanta intimidade com ela e sendo assim, preferi ficar ao lado daquele banco, com meus braços cruzados e voltando a olhar para o lago, - '' Acho que meu dia de folga, foi por água abaixo.... Bom, é melhor que fazer nada.'' - Pensei.

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Mensagem por Leonard Bennett Dom Abr 19, 2015 10:19 pm


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O homem havia se perdido no “cocoroco”. Que merda de bebida era aquela? Soava como aquele programa antigo que assistia em sua infância: Cócoricó. O nervosismo se esvaiu de seu corpo quando soltou a risada; Eve conseguia acalmá-lo sem perceber e acabou por dar uma pequena aula de bebida boliviana para ele. Suspirou com o monólogo que a garota fazia, tentando encontrar algum meio de calá-la sem ser grosso ou algo do tipo. Revirou os olhos. – Você consegue ser tão complicada às vezes. Eu não faço mais a mínima ideia do que está falando. – Encara a morena com a maior cara de pau, recebendo o olhar mortal que apenas ela sabia fazer. Deu de ombros. – Eu fiz uso de metáforas, você não precisa levar tudo ao pé da letra, sabe? Mesmo sendo lerda. Digo, não é como se você fosse alta como uma montanha. – Um pensamento maroto se passou por sua cabeça. – Mas talvez esteja ficando larga como uma de tanto doce que come. – Se arrependeu do dito segundos depois: a sessão de tapas não foi nada agradável. – EU ESTOU BRINCANDO! PARA! – Segurou os braços finos, prendendo-os sem esforço algum. – Você continua extremamente gostosa, senhorita. Não precisa usar a violência. – Pisca um olho e lhe rouba um beijo. Um fato: ele adorava roubar beijos de Evelyn.

Tirando alguns fiapos de grama presos no cabelo comprido escuro, escutou todo o resto da fala da garota. O sorriso esboçado no canto dos lábios mostrava que ele se sentia mais feliz que poderia descrever no momento. – Eu vou ignorar toda a parte que você fala mal da matemática. – Disse sério. – Você sabe que, tirando você, ela é o único amor da minha vida. – Arqueia a sobrancelha, percebendo que havia se declarado mais uma vez sem perceber. Pigarreia. – Mas voltando ao assunto, física tem mais teoria. Matemática é... Matemática. – Finaliza, esticando as pernas e escutando o barulho do osso estalando. Encarou a morena novamente, vendo as bochechas coradas da mesma. No seu âmago, ele admita que achava aquela figura adorável e fazia de tudo para ver daquela cor. Era, como dizia as alunas mais novas, fofo.

Ele parou de fazer gracinhas quando a princesa começou a falar, dizendo coisas que o mesmo nunca imaginava. Eve sentia ciúmes de suas alunas? A vontade de rir foi suprimida ao encará-la nos olhos, vendo a verdade estampada ali. Aquele era O momento. Momento do qual que todas as verdades estavam sendo colocados sobre a mesa. Travou o maxilar quando a garota mencionou o tio. Eles estavam em 2500, caramba! Como ainda havia pessoas que forçava casamentos para conseguir algo? Deixou o pensamente de lado, convicto de que chegaria a uma resposta para esse problema sozinho. Sorriu suavemente com a declaração recebida, fora tão natural quanto... A luz do dia. Colocou a joia no pulso alvo e observou a feição da menina tremer. Ela queria chorar? Ele havia feito algo errado? Muito cedo para fazer o pedido? Não conseguiu chegar à conclusão, já que a garota se levantou com uma leveza descarada e ficou de costas para ele. Repetiu o gesto, mas sendo mais desajeitado e quase caindo de joelhos ao tentar fazer o movimento um pouco mais rápido. Andou até a garota e a abraçou por trás, apoiando o queixo no ombro direito dela e sentindo o aroma adocicado do perfume que usava. – Fico feliz que tenha sonhado com esse momento. Mas estou um pouco ofendido com a parte do “louco”. – Soltou uma risada breve e deixou um beijo no pescoço ao seu alcance. Naquele momento, ele se sentia totalmente em paz.


Pancakes ♪♫
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Mensagem por Evelyn M. Reinhardt Seg Abr 20, 2015 9:41 pm




Aquela não era Evelyn. Apaixonada, literalmente. Feliz, sorridente, agradável. Sem dúvida, não era Eve. Ela mudara. Sorriu, enquanto falava, ela se sentia mais feliz, claro. Não gostava de admitir. Ela tivera pouco desses momentos. Aquele momento, ela aproveitaria ao máximo. Ela se endireitou. Apoiou o peso do corpo em outro pé, o ouvindo. A jovem o ouvia, o lançara um olhar mortal, até mandaria matar lô pela a ousadia com ela, mas Eve se arrependeria no momento seguinte. Riu uma vez, baixo. — Não é eu ser complicada que faz com que goste de mim. — Eve deu de ombros, ainda ouvindo o homem. Ela o lançou outro olhar mortal, quando a insultou de gorda. Começou a bater nele, seus tapas eram fortes mesmo. Ela podia ver pelas expressões do professor. Obrigada Academia! E caça as bruxas! Ela só tinha sido parada quando o professor segurou seus pulsos. — Me solta, droga! — Eve bufou, até ouvir o elogio a sua pessoa. Sorriu, suspirando e sorrindo. — Bom saber que acha que sou gostosa, mas isso te dá mais trabalho, se formos seguir a lógica, porque caras babacas, não falo que você é um, nunca, é melhor que todos juntos. Enfim, seguindo minha linha de raciocínio. Caras babacas vão atrás de garotas gostosas. Eu não me atreveria a trocar um cara que não é babaca, é... Diferente, por um babaca, não sou louca. — Deu de ombros, até ver o homem piscar o olho e lhe beijar. Ela riu, fazendo o mesmo. — Isso é realmente bom. Precisamos fazer isso mais vezes. Não esqueça de anotar isso em uma agenda. — Eve sorriu, ela estava feliz e gostava daquilo.

Ela agora estava deitada no colo do professor, enquanto falava algumas coisas sobre a matemática, sem sentido ou não. Pouco importava. Ela tinha parado de falar, enquanto acariciava o braço do professor que tirava grama de seu cabelo. — Eu só passo essas coisas por você mesmo, se sinta honrado. Bosta, eu tinha lavado o cabelo hoje. — Evelyn revirou os olhos brava, voltando a acariciar o braço do professor, o ouvindo falar algo sobre a matemática. Ela se sentia lisonjeada, achava. Sorriu se levantando um pouco, beijando a bochecha do homem. — Que bom que só tenho que dividir seu amor com a matemática, outras coisas poderiam ser pior. — Eve deu de ombros, ainda acariciando o braço do homem. Observava o lago, que parecia mais brilhante. — Matemática é uma merda, aceite isso. — Eve mostou a língua, levando um tapa leve. — Parei! — Ela riu, se ajeitando.

Então, era o momento em que passava noites e noites em claro querendo e sonhando. Ela tinha ouvido todas as palavras. Cada uma das que a morena dizia sobre ciúme, principalmente. Ela se endireitou, enquanto falava. Ela não ligava mais de admitir que tinha ciúme. — Uma coisa. O que é meu eu cuido e eu odeio perder. — Ela dizia entredentes. Aquele homem ali, sentado, mexendo em seus cabelos era praticamente a única coisa que Evelyn tinha além da família. Ela o viu quase rir, mas lhe lançou um olhar mortal, como se especificasse que aquilo não era brincadeira, ou mimos de uma princesa mimada. A jovem amava muito o professor. Não imaginava o que faria se não estivesse ali. O sorriso do professor fez Eve abrir um sorriso mínimo, ela quase chorava, mas se continha ao máximo. Viu o objeto de prata em seu pulso, ficando corada. As lágrimas não caíam, só tentavam. Ela se levantou, se colocando de costas para o homem, observando o lago com um sorriso. Inclinou a cabeça, beijando sua bochecha, sentindo seu rosto corar e rir. — Meus sonhos loucos são os melhores, creia me. São legais, além deste... Dia, sonhei até com floresta de doces. — As mãos em sua cintura a deixavam um tanto mais aquecida do que seu poncho. Contato humano para ela, era melhor. O queixo em seu ombro facilitava algumas coisas, mas dificultava outras. Ela sentiu o beijo em seu pescoço, sorrindo. Se virou com delicadeza de frente ao homem, levando as mãos ao ombro do mesmo, enlaçando seu pescoço. — A não ser que tenha um motivo tão ótimo, quanto esse NÃO me chame para sair a noite, principalmente se estiver frio, se não eu vou. Sair no frio é sacanagem! — Bufou um tanto brava, beijando o de leve.


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Mensagem por Abigail L. C. Le Roux Seg Abr 20, 2015 9:51 pm

Passeio Real
Abigail revirou os olhos diante a continência que Dick prestou, negando com a cabeça, fazendo o longo cabelo ruivo balançar. -  Pare com essas besteiras, Galahad, agora não esta sendo meu guarda, e sim um amigo. - Repreendeu de forma suave, nunca gostou de formalidades, apenas as aceitava quando necessário, normalmente em festas nobres, apesar de não conseguir manter um sorriso sincero durante muito tempo nesse tipo de festas.

Ia abrir a boca para começar um assunto quando ouviu seu nome sendo chamado, ao virar-se, Abigail encontrou sua irmã mais nova correndo descontroladamente em sua direção, ao reconhecer a pequena criança que vinha em sua direção, um sorriso genuíno tomou conta de seus lábios e, como se fosse algo automático, apoiou-se em seus joelhos, abrindo os braços para receber a pequena. Beijou seu rosto assim que o pequeno corpo se chocou contra o seu, inspirando seu cheirinho infantil, sentira muito a falta de sua irmã mais nova. - Meu Deus, tinha esquecido o quanto você é falante, Arya. E aproposito, eu senti sua falta tambem e obrigada, você fica mais linda a cada dia que passa. - Sorriu amorosamente para ela, colocando-se de pé com Arya no colo. - Monstrinha, lembra do Dick? - Perguntou, sentando-se no banco que o rapaz havia indicado.

Colocou a irmã sentada ao seu lado no banco, levantando os olhos para seu guarda que estava de pé, ao lado do banco, em sua tipica posição de guarda, o que fez com que ela franzisse a testa. - Pare com isso, sente aqui, hoje é seu dia de folga, não precisa ficar parado ao meu lado como uma estatua. - Ralhou com Dick, não entendendo suas atitudes.


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Mensagem por Arya C. Le Roux Seg Abr 20, 2015 11:38 pm



Era uma vez
porque nem todos os finais são felizes

Arya meneou a cabeça de uma forma que dificilmente poderia se associar a graciosidade.  Seus olhos estudaram a face do Guarda, estreitados, as engrenagens da mente buscando algum reconhecimento.  Os lábios crisparam-se.  A sombra do entendimento surgiu em seu semblante passivo.

― Ah! Eu lembro sim. Foi você que eu empurrei na fonte quando estava caçando gatos, não foi? Sinto muito, sei que não deve ter sido agradável, principalmente porque estávamos num clima frio... ― Mordeu o canto do lábio, pensativa.  Acomodou-se no banco, ao lado da irmã, então bateu palmas. ― Ah, espera! Não foi você que empurrei na fonte, foi a ama Lorreine.  Ela até fez uma expressão estranha quando falou meu nome. ― Com abundância de detalhes e gestos, Arya finalizou o assunto. ― É, não lembro de você, moço da guarda.

Os olhos límpidos de Arya brilhavam infantilmente.  Ela sorriu, satisfeita consigo mesma por conseguir terminar o discurso ininterruptamente.  Todavia, que os mínimos ruídos gerados pelo ambiente ou quaisquer poluições sonoras lhe desviavam a atenção.  Arya era intensamente ― e de um jeito imutável ― energética.  


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