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Salão Real

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Mensagem por Abigail L. C. Le Roux Dom Fev 15, 2015 12:04 pm


U
m rapaz se aproximou do pequeno grupo, dando a noticia de que o príncipe da Inglaterra, vulgo noivo de Abigail, sentia-se indisposto e não poderia comparecer a festa. Não devia, mas Abby sentiu-se feliz com a noticia, não que desejasse mal ao príncipe, desejava-lhe tudo de bom, desde que ele esteja longe dela. - Tudo bem, diga ao príncipe Noach que desejo-lhe minhas mais sinceras melhoras. - Mordeu o lábio inferior, tentando esconder o sorriso que teimava em querer aparecer em sua face, ninguém precisava saber que a princesa estava soltando fogos de artificio por dentro. Queria evitar o noivo o máximo possível, já que após o casamento, conviveria com o mesmo o resto de sua vida.

Ainda com o lábio inferior preso entre os dentes, passou a analisar o rapaz que trouxera a noticia que alegrou sua noite, ponderando o quão errado era sentir-se atraída por ele, levando em conta que o moreno conhecia seu noivo. Não podia ignorar a beleza inegável do rapaz, podia estar noiva, mas morta não estava. E também nunca fora sua escolha entrar naquele noivado. - Não me importo nem um pouco em ter sua companhia essa noite. - Sorriu para ele. - Adoraria dançar com o senhor, apenas preciso saber seu nome. - Aceitou a mão que lhe era oferecida, percebendo o quão quente o rapaz estava.

Mas antes que pudessem ir dançar, tudo mudou numa rapidez enorme, Abigail quase não conseguiu acompanhar os acontecimentos. Num minuto tudo estava calmo, no outro, após uma mulher gritar algo sobre a peste negra, tudo virou um caos. Alem da má noticia da doença, algo vindo do alem explodiu, uma provável bomba. Abby caiu no chão, encima do copo que segurava e não teve tempo de coloca-lo em alguma superfície, os estilhaços do vidro cortaram seu braço e sua perna, rasgando seu vestido caro. E, como se não bastasse toda a desgraça, alguém havia envenenado o vinho da rainha, pelo que ouvira alguém gritar.

Permaneceu sentada aonde caiu, em meio a desgraça, lagrimas silenciosas corriam por seu rosto, tanto pela ardência que sentia em seus machucados, quanto pelo medo. Se mexeu apenas ao lembrar que tinha poderes, que podia curar-se sozinha, sem ajuda de medicamentos nem nada. Torcendo para que ninguém prestasse atenção em si, Abby se concentrou em seu machucado, vendo o corte se fechar em segundos. Assim que curou seu braço e sua perna, a princesa levantou do chão, tomando cuidado com os cacos de vidro a sua volta.

Caminhou em direção ao rapaz que havia chamado-lhe para dançar, ele segurava seu braço ensanguentado e possuía um olhar perdido, a princesa tocou em seu ombro, recuando a mão rapidamente ao sentir sua temperatura, ele estava obviamente febril. Lembrou-se das palavras gritadas pela enfermeira, sobre a peste negra, sabia quais eram os sintomas, e a febre era um dos principais. - Me deixa te ajudar. - A garota sussurrou, após ponderar se devia ou não se arriscar. Sabia que se o deixasse ali, sentiria-se culpada pelo resto de sua vida.

Pegou o braço machucado do rapaz, ignorando a pele quente, e mesmo sem resposta por parte dele, fechou os olhos e se concentrou, curando o enorme machucado dele. - Vá para a quarentena, você esta queimando de febre. - Foi difícil para a garota deixa-lo sozinho, mas era necessario. Assim que o corte se fechou, a ruiva largou o braço dele e se afastou, correndo na direção da cunhada, que descia do palco. Rezava para que o moreno não se lembrasse da ruiva usando seus poderes para cura-lo, bruxas não eram bem aceitas na atualidade, muito provavelmente seria queimada viva se ele lembrasse e desse com a língua nos dentes. - Como esta meu irmão? - Perguntou ofegante, após analisar a rainha e perceber que a mesma tinha apenas um corte no braço. Não ousaria tentar cura-la, sabia que ela era uma caçadora de bruxas, não iria ariscar sua vida mais do que já havia feito.

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Mensagem por Adrian W. L. Zerstören Dom Fev 15, 2015 8:16 pm

As coisas nem sempre são boas o suficiente para tudo dar certo, não digo isso por ter problemas, mas parece que a festa que estava rolando no salão real não seria das melhores. Caminhei meio desgovernado entre alguns passos arriscados, tentei fazer o menor barulho possível, parecia até mesmo um espião. Dei um longo suspiro abrindo a porta que entrava no salão, ela estava um tanto quanto emperrada, estava difícil de se infiltrar ali dentro, mas não exitei.

O barulho estrondoso estava me deixando irritado, mas nada que me fizesse perder a cabeça. Um cheiro forte vinha de um dos cantos do salão, era algo horrível e tinha um cheiro extremamente forte e desagradável, meu corpo cambaleou por um momento e me apoiei em uma mesa que estava quebrada, não sabia o que havia acontecido ali dentro, mas perguntas não seriam bem vindas naquela situação. Desviei o olhar e tentei me equilibrar para voltar a andar, minha cabeça ficava girando, estava tonto e não sabia se deveria arriscar em tentar procurar informações.

Em meio aqueles passos, consegui avistar vários feridos jogados pelo chão, alguns sentados em alguns bancos e outros em sofás. A rainha Aurea estava ali dentro, era algo engraçado, ver ela naquela situação, contive um suposto riso que eu soltaria, não queria parecer um debochado. Consegui avistar algumas princesas tentando se apoiar em alguma superfície, mas tudo era quase em vão, a maioria estava machucada e chorando com dores, era hilária a situação em que se encontravam. Atordoadas com a gritaria que as mais novas faziam, ninguém conseguia se comportar da maneira mais séria possível.

Engoli o seco e então avistei de longe algumas pessoas tentando se ajudar, na maioria das vezes conseguiam, mas acredito que não seria o suficiente. Pisquei de leve caminhando e vendo a situação das demais pessoas, a maioria estava machucada, seria cômico se não trágico. Dei um suspiro dando alguns passos receosos, senti um aperto no peito, com medo do que poderia acontecer até mesmo comigo. Me aproximei de uma mulher de linda aparência, estava com alguns cortes, sentada num sofá com uma expressão séria. Meus passos estavam lerdos, mas me aproximei dela curioso para saber o que havia acontecido. -Desculpe o incomodo senhorita, mas poderia me responder uma pergunta?- Falei com a voz calma e doce de sempre.

-Perguntas? Como assim perguntas? Olha minha situação. Eu, uma princesa toda cortada.- Ela dizia bufando de raiva, não estava nem um pouco feliz com aquilo, não estava errada em se sentir mal, mas poderia ter me respondido com educação. -Desculpe. É que eu gostaria de saber o que houve aqui.- Falei me aproximando da moça com um guardanapo branco tentando limpar um pouco do sangue que estava marcado em sua pele, ela resmungava, toda fresca por dizer que doía, mas continuei com um olhar atencioso segurando sua mão para que ela me respondesse.

-Tudo bem, eu falo.- Ela comentou puxando fôlego para começar a responder. -Então... Houve um atentado, ninguém sabe quem foi, apenas disseram que a peste negra voltou, além disso soltaram uma bomba.- Suspirei a observando com a voz de pânico, ela parecia estar ficando louca. -Calma, tudo vai se resolver.- Falei tentando ser compreensivo, não que aquilo fosse adiantar alguma coisa, mas acredito que nem mesmo as palavras mais acolhedoras ajudassem naquela situação. Dei um beijo em sua testa, não que eu fosse tão carinhoso assim, mas queria tentar transmitir segurança.

-Vou ver se consigo ajudar outra pessoa, ninguém parece bem.- Falei com a voz séria enquanto caminhei para a direção oposta daquela garota, não perguntei nem mesmo seu nome, mas isso nem faria diferença.
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Mensagem por Frederico W. Hohenzollern Seg Fev 16, 2015 3:05 am


First Date.
Caos. Essa palavra descrevia perfeitamente o estado do salão de festas do palácio do qual o garoto vivera os últimos cinco anos. O jovem príncipe estava estático, analisando toda a situação do local que se encontravam agora; os olhos rolavam de um lado para o outro, calculando o tamanho do prejuízo causado pela bomba. Por que raios eles foram atacados? Ele não fazia ideia. Seu coração martelava rapidamente no peito, a respiração um pouco rasa. A única coisa que se podia ler em sua expressão era “preocupação”.

Foi arrancado de seus devaneios por Alaska, sua noiva, falando algo. O rosto virou lentamente para encarar a garota ainda mascarada ao seu lado, aguardando a mesma concluir sua fala. Um pequeno vinco formou-se entre suas sobrancelhas ao ouvir as perguntas e o medo palpável na voz da bela inglesa. Deu um suspiro frustrado ao se dar conta que não sabia responder aquilo. - Eu não sei. Eu não faço a mínima ideia do porque disso.  – Admite no mesmo tom, sendo totalmente sincero e abaixando os olhos para encontrar com os da princesa. Ela realmente era baixinha perto dele e isso era adorável a seu ver.

Ele notou a aproximação repentina da garota e não pensou duas vezes antes de estender o braço e passá-lo pelos ombros magros, a trazendo para mais perto ainda de si. Ele sempre fora protetor e não seria agora que isso ia mudar. Sua atenção desviou-se para o palco, onde a rainha norueguesa dava o veredicto e explicava o que havia acontecido. Peste Negra. Aquilo não tinha sido extinto há tempos? E por que das bombas? Questões e questões passavam pela sua cabeça, seu cérebro dando voltas e voltas para tentar entender. E, mais uma vez, foi chamado à atenção pela sua acompanhante. – Realmente, não há nada que possamos fazer. Por hora. – A responde com os olhos ainda grudados na rainha. Mordendo o lábio inferior – mania que tinha ao estar nervoso – vira-se, novamente, para a princesa inglesa. Bem em tempo de vê-la retirando a máscara. – Linda. – O elogio escapa de seus lábios juntamente com um leve sorriso. - Bem, Princesa, não me resta nada para fazer enquanto não tenho um real relatório do que está havendo.- Fala, começando a explicar o porque de não estar agindo para tentar reverter a situação. Uma careta se forma com a formalidade usada. A menina a sua frente era sua noiva, certo? Por que não tentar ser... Ele mesmo? A mão foi de encontro à nuca e coçou a região, tomando fôlego para falar o que tinha em mente. - Eu acho que esse deve ter sido o pior primeiro encontro de todos os piores primeiros encontros da face da Terra. – Estapeou-se mentalmente por ter soado tão idiota, um leve rubor formando em seu pescoço e orelhas. - Sei que vai parecer totalmente bizarro isso, mas eu não quero ter que ser formal com você. Não o tempo todo. Quero dizer, eu sei que vamos ter que nos casar de qualquer jeito e tal, mas por que não tentamos conhecer um ao outro para tornar tudo isso menos estranho? Podemos começar com uma amizade?!- A última frase sai num tom estranho, já que estava nervoso e não sabia se a pequena a sua frente aceitaria sua proposta. Franze a testa ao se dar conta do momento que escolhera para falar o que havia dito. - Eu... – A frase morre no ar e seus olhos se desviam para o, agora, quase vazio e totalmente destruído salão. - Eu sei que não é uma hora legal para isso, mas que tal um sorvete? Já que não podemos fazer nada no momento a não ser esperar.- Calou-se ao notar que havia falado demais e provavelmente a menina o achava um tagarela.






Última edição por Frederico W. Hohenzollern em Qui Fev 19, 2015 7:15 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Lúcifer K. Hunter Seg Fev 16, 2015 2:56 pm

Caos

...Protect my precious princess...
Eu realmente só estava naquela festa por obrigação, fazia algum tempo que eu havia aberto mão do meu titulo de Duque e havia decidido me tornar um guarda real, para proteger tanto a realeza como os plebeus, mas o fato era que haviam me designado para ser o guarda particular de uma das princesas: Abigail Lissand Andrieux Chevalier Le Roux de Valois-Angoulême, a princesa da frança que possuía um nome incrivelmente longo e sendo sincero,  possuia uma beleza cativante.  De qualquer forma lá estava eu, simplesmente andando por todo o salão como um fantasma andante, vestindo calças jeans negras, uma camisa baby look com gola em  V preta,  um par de coturnos negros (Com uma adaga em cada um)  e é claro, meu par de Glock's 17 escondidas na minhas costas, por dentro da calça e sem nada para fazer, não até que o Caos se espalhou, mas ao invés de procurar a fonte do caos e da confusão, eu tinha algo bem mais importante para fazer:  Encontrar minha princesa.

 Então o mais rápido que eu podia corri em busca da ruiva mais linda que eu conhecia, e também, da garota que eu precisava proteger.



thanks, ♛ and ▲





Lugar: Salão Real   Tempo:   Puro Caos Mascára:   essa



Última edição por Lúcifer K. Hunter em Seg Fev 16, 2015 4:23 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Zachary A. C. Le Roux. Seg Fev 16, 2015 3:57 pm



Sentir os lábios de Aurea mesmo que por alguns minutos deixam Zachary em transe e tudo ao seu redor se fecha para focar no cerco de amor que envolve os dois, ele só retorna a realidade quando abre os olhos e desvia o olhar para outro foco. Aurea é seu mundo, é sua perdição. Tudo o que ele sente por ela, está escrito em uma carta que a anos ele vem 'desenvolvendo' e esperando a oportunidade perfeita para entregar.

Quem sabe isso não acontece na lua de mel ? É o momento que estão a sós e íntimos a se entregar um ao outro de todas as maneiras. O nível de perdição por ela é tão grande que ele não enxergou as pessoas ao seu redor e a própria irmã que está nesse instante ao lado de sua noiva. - Perdão maninha...Você sabe como eu fico perto dessa dignissima dama - Se aproximou de Abigail e lhe depositou um delicado beijo na bochecha. Deram início a uma caminhada pelo salão e se depararam com Thea, uma convidada atrasada.

Aurea, com toda a educação de sempre apresentou sua amiga aos presentes e antes que todos pudessem parar pra uma conversa civilazada, a 'merda foi jogada no ventilador'. A situação atual se tornou um caos desde o momento que entrou a enfermeira desesperada avisando sobre o retorno da peste negra. Aurea foi a primeira a se abalar com o ocorrido e estendeu a mão querendo pegar uma taça de vinho, assim que anunciaram sobre a taça estar envenenada, Zachary não perdeu tempo e golpeou a taça com a mão para jogar a bebida ao chão.

-Precisamos sair desse inferno, meu amor. - Comentou, sendo agarrado por Aurea que apertou os passos pra sair do lugar. - Eu espero não descobrir quem tentou lhe matar, porque se eu souber, terei o prazer de empunhar minha espada e... - Quando pensou em terminar a frase e revelar as atrocidades que é capaz de fazer , um feixe de luz penetrou todo o lugar e o feixe se expandiu se revelando em uma grande explosão que levantou destroços e corpos para todos os lados. Zachary feriu a perna, sua irmã e sua noiva assim como os demais tinham ferimentos levianos.

Ele lembra de ter apagado por alguns minutos e estar sob uma maca, se virou pra pessoa que o atendeu e comentou rapidamente. - Eu posso caminhar... - Falou 'arrastado', está em estado de choque e pasmo com a situação. Nunca imaginou que algo estrondoso fosse bater a sua porta. Estático, seus olhos eram firmes em um foco, um ponto distante. Aurea apareceu e então ele acordou para a vida. Sua irmã está ao lado dela. - Vamos sair daqui logo... - Ele fechou um pouco os olhos por conta da dor, piscou para sua irmã e ela entenderia o motivo e caminhou mancando juntos das mulheres, saindo do inferno que se tornou o baile.


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Mensagem por Thea Ellingson Rinaldi Seg Fev 16, 2015 5:45 pm

No more second guessing
But who I am is who I'm meant to be And it's who you are in love, in love with Some night, I don't negotiate with the insecurities It gonna have to take a back seat I know I have to love myself, the way I want you to Love me, no more second guessing No, there's no more questioning I'll be the one to find who I'm gonna be ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

O
s acordes da música que tocava proporcionavam à Thea uma calma impressionante. A dama de companhia correu os olhos por cada pessoa que lhe era apresentada, balançando a cabeça num aceno. — É um prazer conhecê-los. — Falou solenemente, as mãos repousadas sob o colo e inclinando a cabeça para sussurrar com a rainha da Noruega. — Seu noivo, Aurea? Acho que nem me lembrava mais dele. — Franziu a testa levemente, voltando a prestar atenção na festa. Thea abriu a boca para cumprimentar Alice quando inalou um cheiro pútrido, fazendo que colasse os lábios imediatamente. — Algo aqui está estragado — Comentou com um risinho balançando uma das mãos de um lado para o outro numa tentativa falha de afastar o odor.

Thea ouviu uma mulher - que rapidamente reconheceu uma das enfermeiras do palácio - gritar que a Peste Negra invadira a escola. “Uma dica para seu baile de volta às aulas: com a Peste Negra voltando a atacar, todo mundo se diverte” Pensou começando a correr na direção contrária da moça infectada, seguindo Aurea e os demais que se afastavam. Enquanto corria, Thea ouviu os gritos do salão quando o teto do local se desfez em milhares de pedaços pelo chão; uma bomba tinha sido lançada, e pelo impacto, Thea fora arremessada no meio dos escombros, sendo pisoteada pelas pessoas desesperadas que corriam. Apoiou-se com os cotovelos no chão e se levantou, zonza e desnorteada. Tropeçou num dos pedaços do teto, notando que sua perna esquerda estava ferida; Thea rangeu os dentes, rasgando um pedaço de uma toalha de mesa caída e enrolando no ferimento. Precisava de primeiros socorros o mais rápido possível, e para isso precisava encaminhar-se a enfermaria o quão rápido sua perna boa a permitia. Thea saiu do maldito salão ainda com os dentes cerrados, vendo o lugar começar a esvaziar e todos os feridos serem transferidos para a enfermaria que provavelmente já deveria estar cheia. Suspirou e continuou seguindo seu caminho; por sorte não era tão grave sua situação.



I lost myself in fear of losing you

thank you weird for lotus graphics!
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Mensagem por Elizabeth Walker DiBord Seg Fev 16, 2015 6:23 pm



Party \o/
I got 99 problems but you won't be one
 

Aquela manhã estava lenta e mais fria que de costume. Esperava que algo me animasse para que, enfim, eu pudesse me interessar por tudo isso. Tinha acabado de acordar e após me arrumar, me sentei na cama e ficava escovando meus cabelos, enquanto olhava pela janela, era estranho e diferente o ambiente por ali, ou pelo menos, parecia hoje... Depois de terminar de escovar meus cabelos, tinha que ir atrás de Alaska e também, poderia saber  que teria para hoje. Enquanto caminhava lentamente até o quarto da princesa, ficava pensando em como era minha vida antes disso. Eu não era aquilo tudo que meus pais queriam ser, Não era nem um pouco rica e era feliz com isso, quer dizer, as únicas pessoas que não eram felizes eram meus pais e isso me incomodava. Quando cheguei ao quarto, bati na porta e escutei um "entra" e então pude entrar, fiz a reverência e continuei quieta, vendo a princesa terminar de se arrumar e fui ajuda-lá, eu era sozinha fazia um tempo, isso eu sabia.
Depois de um tempo, eu soube que haveria uma festa e como eu iria sendo que poderia não conhecer ninguém e não iria me divertir mas eu acreditava que poderia mudar as coisas, me divertir, ter amigos, eu acreditava que conseguiria... Estava terminando de me arrumar e só faltava colocar minha máscara para enfim, poder ir para a tal festa. Sim, eu já sabia que estava atrasada, isso era fato! até imagino que a princesa já tinha ido e eu aqui... Quando cheguei ao local, algumas pessoas estavam machucadas, com um corte, pelo menos, mas estavam machucadas. Arregalei os olhos, olhando ao redor. O que tinha acontecido aqui? Procurava por todos os lados a princesa Alaska e não conseguia a achar, onde ela estava? Eu não conseguia a achar e estava ficando desesperada, o que tinha acontecido? Eu andava apressada atrás dela mas e se ela tivesse fugido? Ou estaria com o príncipe? Eu estava preocupada e corria tentando acha-lá, eu estava a ponto de gritar.

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Mensagem por Alaska Dermott Windsor Seg Fev 16, 2015 8:30 pm

you can get anything you want
And can’t nobody ever tell you no
Alaska deu um breve sorriso ao ouvir dizer sobre aquele encontro; embora as circunstâncias não fossem agradáveis, aquele primeiro contato entre eles foi melhor do que a fértil imaginação de Alaska havia previsto. — Tenho certeza de que não é o pior encontro da história, já teve uns bem piores que nem precisaram de bomba para estragar tudo — riu levemente, mas seu riso não demonstrava nenhum resquício de divertimento. Embora tudo estivesse no completo caos a sua volta e dentro de si, estava desfrutando da presença do homem ao seu lado, se corroendo de curiosidade por dentro para saber tudo sobre ele. Era seu futuro marido, afinal. Até agora ela se sentia entorpecida por conhecê-lo, durante anos aquilo só parecia um problema distante, algo que nunca devesse se preocupar. Era estranho aquele dia ter chegado.  

Alaska poderia descrever o homem como um verdadeiro cavalheiro, pelo menos ao estilo dela. Sem aquelas frescuras, formalidade, soberba e palavras bonitas; ele parecia tão normal quanto ela. Ou ao menos tentava ser em sua presença; por enquanto ela não poderia definir com tanta precisão. Assim que ele começou a falar, Alaska sentiu o alívio inundar seu peito; as palavras do príncipe não poderiam ser melhores nem em melhor hora. Alaska estava definitivamente quase surtando com aquele caos a sua volta e suas próprias incertezas a cerca do seu casamento arranjado. — Isso não pareceu nada bizarro para mim. Impressionantemente eu penso a mesma coisa. Então, obvio, amigos — ela disse, se virando para fitar seus belos olhos. Um sorriso sincero apareceu em seus lábios e ela ergueu a palma da mão palma na altura do seu queixo, para um High Five, por assim dizer. Ela pensou que talvez um aperto de mão não cairia bem, como se fosse um acordo entre países. Agora, ela só teria que tirar o pensamento de que ela iria se casar com ele que toda hora a importunava. Era aterrorizante pensar sobre isso a todo instante.

— E que hora não é legal para se tomar sorvete? — ela perguntou, dando um sorriso animado. Ela desviou o olhar do rosto dele e olhou a sua volta o salão real sendo esvaziado aos poucos. Muitas pessoas estava machucadas, mas a maioria era apenas alguns cortes e arranhões. Um vulto loiro chamou sua atenção em meio ao caos, e percebeu que era sua dama de companhia andando de um lado para o outro. Alaska prendeu a respiração, preocupada com a garota. Será que ela estava machucada? Bem, se tivesse não era tão sério. — Senhor, permita-me dar um aviso a minha dama de companhia? — ela perguntou, com a voz tremida. Estava tão nervosa que havia falado daquele jeito idiota e formal, mas era quase automático quando estava em ambientes como aquele, ainda mais quando se estava nervosa. Assim que o rapaz concordou, Alaska saiu correndo em direção de Elizabeth e abraçou sua amiga. — Céus, tudo bem com você? — ela sussurrou, apertando-a forte contra seu corpo. Não podia imaginar que algo acontecesse a ela, a sua amiga e confidente. Elizabeth era quase uma irmã. — Escute, eu estou com o príncipe alemão, depois te conto tudo, mas agora apenas saia daqui e fique segura — ela se afastou da garota e a olhou sorrindo. Deu um breve aceno de despedida e voltou para o lugar em que Frederico a esperava. Alaska já estava sem aquela animação antes presente, agora só lhe restava preocupação. — Acho que devemos ir para um lugar seguro, não sabemos o que mais pode acontecer — suspirou e segurou o braço do príncipe. Assim eles se retiraram do local.
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