[FP] KISELYOV, Alexander. (Em Construção)

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Estamos no ano de 2500, o mundo já sofreu com diversas guerras, algumas envolveram todo o mundo, estas que forçaram os seres que se escondiam, a ressurgir na terra, que por muito tentaram se esconder, agora estariam de volta, de certa forma estavam inseridos na sociedade, bem... Creio que nem todos eram aceitos, e muitos ainda desconheciam suas existências, mas aqui estamos, frente a uma história que conta a trajetória do filho de um rei, de um filho de sua terra, então, voltaremos ao ano de 2487.
Uma longa tempestade que perdurava há dias sobre o fértil solo de Kiev cessaria aos poucos, uma jovem princesa que grávida observava das grandes janelas de vidro e ouro de seu quarto as últimas gotas de chuva que tocariam o chão. Havia completado seis dias sem que a população daquela nobre cidade pudesse sentir os raios do astro rei, que os abençoava todos os dias com sua calorosa luz, tais que assim que atravessara as nuvens chocou-se e com as janelas do quarto em que se encontrava a jovem, acompanhada de médicos, os olhava naquele momento, seu rosto deixava claro o que aconteceria agora. Seus olhos batiam-se com os de seu noivo que sorria ao perceber a chegada de tal momento, sem demora, os médicos corriam a ela, seus passos mesmo sendo leves, a ajudava a ir ao encontro daqueles profissionais. Seu noivo a agarrou pelos braços antes mesmo que ela pudesse vê-lo, e a colocava sobre a cama, sem demora, os médicos iniciariam com seus deveres para com a mulher que agora estrava em trabalho de parto. Os olhos azuis de seu noivo a observava naquele momento, de longe, mas com um longo sorriso que mesmo aquela distância poderia ser observado. Um dos médicos veio a ele após alguns minutos e o pediu para que deixasse o quarto, o homem mesmo impaciente, ouviu as palavras do médico, e sem questionar deixou o lugar. Algumas horas passaram, o estado do príncipe o impedia de sentir o tempo, estava inquieto e extremamente nervoso, mal podia ficar parado, rodava cada canto do palácio, diversas vezes sem descanso, quem olhasse em seus olhos poderia facilmente notar sua preocupação, mas não foi o caso, naquele lugar, além dos médicos, não havia mais ninguém a não ser seus devidos donos, o príncipe e a princesa no caso.
Após rodar por muitas horas pelos corredores de tal lugar, o jovem voltará a porta do quarto, onde lá poderia ver, sua mulher carregando um bebê, seus olhos azuis como o primeiro dos mares, tão puro quanto os primeiros dos homens. Seu sorriso passava alegria e alívio ao coração do homem que futuramente se tornaria o rei da Ucrânia. Naquele dia, ambos juraram amar imensamente seu filho mais do quê almejavam pelo poder do domínio, mas havia uma coisa a mais naquela família, algo que não era comum, ou fácil de explicar, a criança seria diferente dos demais membros atuais que constituíam a família real Ucraniana, não como um líder político, mas como outra coisa, um líder diferente, poderoso e forte.