[FP] Devonne, Alwena

Nome Completo: Alwena Devonne
Personalidade: Reclusa, assustada e misteriosa, Alwena não é de muitos amigos. Quando se é uma pessoa de confiança, é possível ver seu lado amável, o qual revela uma menina insegura e doce.
História:Alwena fora criada em meio aos nobres e barãos. Sempre teve tudo o que quis – menos um lugar na corte real, o qual é seu principal objetivo. Cresceu sem irmãos ou amigos, mas nunca se importou em estar sozinha. Sempre fora uma garota madura e extremamente inteligente para sua idade.
Toda a vida de Alwena mudou pouco depois de seu aniversário de quinze anos. Vozes em sua cabeça, símbolos e visões misteriosas tornaram parte de seu dia a dia, a assombrando. Não importava o quanto seus pais tentassem, a loucura da garota crescia cada vez mais.
Tudo pareceu esclarecido quando descobriram o que ela era. Uma banshee. A figura temida pelos vivos, o símbolo da morte próxima. Como seus pais gostavam de chamar casualmente, uma aberração.
Mesmo com a garota crescendo e começando a controlar o que acontecia dentro de sua mente, sua vida não ficou nem um pouco fácil.Algumas noites, a garota é encontrada adormecida na frente da casa de alguém pouco antes desta pessoa morrer, outras, quando seu grito é ouvido, todos se desesperam esperando pela próxima morte. Pessoas as vezes consideravam isto um dom, mas Alwena já chamava de maldição.
Em uma noite, quando a garota já tinha 17 anos, exatamente quatro e cinquenta e três, o grito agudo foi ouvido em todo o arredor da casa. A loira estava parada em frente a cama dos pais, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto incessavelmente. Eles eram os próximos, não havia nenhuma dúvida. Ela ouvira o choro de sua mãe e os lamentos incontáveis de seu pai.
Algumas horas se passaram até a morte ser concretizada pelo curandeiro. Ninguém sabia dizer o motivo da morte.
- Tenho certeza que foras esta aberração que mataste os próprios pais. – sussurou uma mulher, amiga de sua mãe ao sair com o marido. – Feiticeira.
Alwena ouvia tudo o que diziam dela, mas ignorava completamente. Sentada ao lado da cama, segurava a mão de seu pai, em completo silêncio e o rosto já sem nenhuma lágrima. Ela acreditava que eles estavam em um lugar melhor.
Orfã, a garota ficou completamente perdida. A única pessoa que o ajudara fora o barão que morava na casa vizinha. Sem nenhuma dúvida, os dois se apaixonaram perdidamente em questão de dias. Eles se casaram no dia 16 de agosto, aniversário de dezoito anos de Alwena.
Sua vida foi marcada por tragédias. A baronesa dormia tranquilamente ao lado do novo marido quando um pesadelo a despertou. Fora desesperada em busca de ajuda, mas ninguém a ouvia.
Dois dias depois, ela já era viúva.
Sem família e sem rumo, a única opção que a restou foi a Academia St. Claire. Agora, com o novo título, seria aceita devidamente e poderia tentar levar uma vida normal e menos solitária – apesar de não acreditar que isso possa ser possível na situação que se encontra.
Poucos dias depois da morte do marido, colocou tudo o que tinha dentro de suas várias malas e procurou uma forma de ir até seu novo lar. Pelo menos esperava que fosse e, principalmente, que deixasse seus dias de tragédias para trás. Não queria transformar St. Claire em um grande pesadelo.