TRAMA DA FAMÍLIA
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TRAMA DA FAMÍLIA
SÉCULO V
Igraine uma jovem bruxa fora forçada a casar contra vontade com o Duque Uther da Cornualha, ao longo dos anos passou por muitos conflitos e alguns poucos momentos felizes ao lado dele e de sua filha Morgana, quando a jovem Morgana atinge a idade exata é levada por Viviane, a Senhora do Lago e irmã mais velha de Igraine, para Avalon lá Morgana é treinada por anos para se tornar uma Bruxa das Trevas, mas antes que isso aconteça Morgana e Arthur tem sua ultima noite de amor, noite que gerou seu único filho Gwydion, que após sair da ilha de Avalon assume o nome de Mordred.
Pouco depois da coroação de Arthur como Grande Rei de Camelot, onde hoje é chamado de Grã-Bretanha, ele casa com a princesa Gwenhwyfar, que é apaixonada por seu leal escudeiro, Lancelot, Gwenhwyfar não consegue dar um herdeiro a Arthur e ele supondo que o estéril do Casal Real talvez fosse ele, permite que Gwenhwyfar se torne amante de Lancelot, para dar um herdeiro ao trono.
Anos se passam e Mordred a esta altura já é um homem feito, e como tal não poderia viver em Avalon junto as sacerdotisas, ao sair do reino mágico se dirige ao reino de Arthur sem saber que o mesmo é seu pai, o desafia para um duelo e ambos acabam morrendo, Morgana leva seus corpos para Avalon e amaldiçoa suas futuras gerações impedindo-as de amar sem saber que seu filho havia lhe dado três netas em sua jornada até o reino de Camelot.
Mordred tivera três filhas com três cortesãs diferentes, as mesmas tinham a diferença de idade de apenas um mês entre cada, sendo a mais velha Avery Le Fay, Valkyria Le Fay a do meio e Kalysto Le Fay a mais nova, algum tempo após a morte de Arthur e Mordred, Morgana cai em desgosto profundo e escolhe a morte ao invés de sua vida eterna, passa então seu titulo de dama do lago a filha de Viviane, Remy Hadley Le Fay, Remy é uma bruxa que tem vislumbres de fatos passados em sonhos, mesmo que não estivesse nos acontecidos, e vê a concepção das três crianças de Mordred, Avery, Valkyria e Kalysto, mas Remy nunca esteve em completo acordo com sua mãe e a ultima coisa que desejava era ficar presa pela eternidade em Avalon, então antes de sua coroação como Dama do Lago Remy entra sorrateiramente no meio da noite na sala de tesouros mágicos do castelo, de lá ela rouba quatro gemas, mesmo sem saber para que cada uma delas servisse, e então foge sem ser vista.
Pouco depois da coroação de Arthur como Grande Rei de Camelot, onde hoje é chamado de Grã-Bretanha, ele casa com a princesa Gwenhwyfar, que é apaixonada por seu leal escudeiro, Lancelot, Gwenhwyfar não consegue dar um herdeiro a Arthur e ele supondo que o estéril do Casal Real talvez fosse ele, permite que Gwenhwyfar se torne amante de Lancelot, para dar um herdeiro ao trono.
Anos se passam e Mordred a esta altura já é um homem feito, e como tal não poderia viver em Avalon junto as sacerdotisas, ao sair do reino mágico se dirige ao reino de Arthur sem saber que o mesmo é seu pai, o desafia para um duelo e ambos acabam morrendo, Morgana leva seus corpos para Avalon e amaldiçoa suas futuras gerações impedindo-as de amar sem saber que seu filho havia lhe dado três netas em sua jornada até o reino de Camelot.
Mordred tivera três filhas com três cortesãs diferentes, as mesmas tinham a diferença de idade de apenas um mês entre cada, sendo a mais velha Avery Le Fay, Valkyria Le Fay a do meio e Kalysto Le Fay a mais nova, algum tempo após a morte de Arthur e Mordred, Morgana cai em desgosto profundo e escolhe a morte ao invés de sua vida eterna, passa então seu titulo de dama do lago a filha de Viviane, Remy Hadley Le Fay, Remy é uma bruxa que tem vislumbres de fatos passados em sonhos, mesmo que não estivesse nos acontecidos, e vê a concepção das três crianças de Mordred, Avery, Valkyria e Kalysto, mas Remy nunca esteve em completo acordo com sua mãe e a ultima coisa que desejava era ficar presa pela eternidade em Avalon, então antes de sua coroação como Dama do Lago Remy entra sorrateiramente no meio da noite na sala de tesouros mágicos do castelo, de lá ela rouba quatro gemas, mesmo sem saber para que cada uma delas servisse, e então foge sem ser vista.
TRAMA LE FAY - PRIMEIRA PARTE
- Spoiler:
- ATENÇÃO, PEÇO QUE TODAS CONTRIBUAM DETALHANDO AS AÇÕES NAS QUAIS AQUI FORAM MENCIONADAS, FIQUEM ATENTAS A SUA VEZ, COMEÇAREMOS PELA REMY DETALHANDO SEU FURTO E FULGA DO REINO DE AVALON, APÓS SEGUIMOS COM AVERY, VALKYRIA E KALYSTO COLOCANDO UM POST QUE DETALHA SUA INFÂNCIA ATÉ SEUS EXATOS 18 ANOS, AVERY TEVE SEUS PODERES INICIALMENTE MANIFESTADOS COM 16 ANOS E VALKYRIA COM 15. BOM POST A TODAS!
Última edição por Kalysto S. Le Fay em Qui Mar 12, 2015 12:36 am, editado 1 vez(es)
Kalysto S. Le Fay- Mensagens : 30
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Re: TRAMA DA FAMÍLIA
The Remy's trail
Morgana bem que tentou me vender um mundo perfeito. Não é bem minha culpa se enxergava as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa era a minha maldição. Avalon poderia parecer perfeita para muitos, mas as pessoas ficaram cegas por repetirem a mentira de era um reino justo várias vezes. Eu sou íntima das sombras. Sinto o frio que habita os corações de todos, e o coração de Morgana era como uma avalanche de neve que a cobria e sufocava aos poucos. Conhecia o medo de perto, por vezes, até ria dele.
Quando minha mãe chegou em casa, dizendo que eu fui escolhida para ser a dama do lago meu coração disparou. Tudo o que eu queria era continuar com a minha vida pacata ironizando tudo e todos de Avalon. Certas coisas nunca hão de morrer, iram ser lembradas e relembradas para sempre, e uma dessas coisas fora a minha atitude naquela noite. Quem convivera comigo durante a minha infância diria que eu era uma garota submissa, calma, que cumpria com as obrigações, sem opinar... Mas naquela noite, aonde a luz do luar tocava os campos de jasmim, eu iria provar que havia mais personalidade dentro de mim do que em todos.
A sacada do castelo de pedra estava iluminada pelo prata da lua cheia e o meu vestido de seda, vermelho, tocava minha pele suavemente me fazendo arrepiar. Uma coroa de espinhos de bronze, apertava e quase perfurava a minha pele e tinha um contraste interessante com os meus loiros, que desciam até a cintura em ondas perfeitas e sutis. Senti um abraço caloroso e o cheiro de hibisco denunciou quem me abraçava com tanto fervor, me virei de frente para a garota de cabelos castanho-avermelhados a puxando para um beijo lento. — Rose! Pensei que não viria me ver... — Falei com um olhar esperançoso e feliz. —Pare de ser boba Emmie! Eu nunca te deixaria fugir sem um beijo de boa sorte! — A voz de Rose soou como música em meus ouvidos. Saber que era a ultima vez que eu a veria me partiu o coração. Mas eu não a amava, eu a adorava... E por isso parte de mim tinha consciência de que se eu ficasse, o nosso caso não duraria muito.
[...]
Rose havia deixado o meu quarto, e faltava apenas uma hora para a minha coroação. Levantei o vestido, que arrastava no chão para que pudesse correr, e quando os vigias se distraíram entrei na sala de tesouros mágicos. Peguei quatro gemas, que estavam na prateleira principal, tomei alguns livros mágicos que ali estavam também. Coloquei tudo em uma bolsa de pele de carneiro, aonde dentro, já havia alguns objetos de ouro.
Deixei a sala de tesouros e fui em direção a cozinha, aonde Rose me esperava. Eu iria fugir pelos fundos, em uma carruagem comandada por Nero, um amigo cocheiro que trabalhava para nobres das fazendas de arroz. Entrei na carruagem com a mochila e olhei para janela, me distanciando cada vez mais do castelo. Soltei um suspiro, e adormeci.
Nero me acordou quando já era de manha, estávamos no ponto da floresta aonde havíamos combinado. Ele me contara que eu teria de ser sútil, quase invisível pois todos os guardas e exército de Avalon estavam me caçando para que eu assumisse minha responsabilidade. Paguei o homem com um pouco do ouro que estava na bolsa e fiquei parada vendo a carruagem ir embora. Olhei para o horizonte. Eu não sabia para onde eu iria... Mas sabia o que iria fazer. Naquele momento começara uma caçada... Uma busca por três garotas com os cabelos avermelhados como os meus, que me visitavam nos sonhos todos os dias. Caminhei rumo ao fim do céu azul, disposta a chegar até a beirada da terra para encontra-las se fosse preciso, a escuridão seria minha aliada, meu anonimato seria minha salvação. As noites chuvosas seriam minha tormenta e as estrelas seriam as minhas guias.
Quando minha mãe chegou em casa, dizendo que eu fui escolhida para ser a dama do lago meu coração disparou. Tudo o que eu queria era continuar com a minha vida pacata ironizando tudo e todos de Avalon. Certas coisas nunca hão de morrer, iram ser lembradas e relembradas para sempre, e uma dessas coisas fora a minha atitude naquela noite. Quem convivera comigo durante a minha infância diria que eu era uma garota submissa, calma, que cumpria com as obrigações, sem opinar... Mas naquela noite, aonde a luz do luar tocava os campos de jasmim, eu iria provar que havia mais personalidade dentro de mim do que em todos.
A sacada do castelo de pedra estava iluminada pelo prata da lua cheia e o meu vestido de seda, vermelho, tocava minha pele suavemente me fazendo arrepiar. Uma coroa de espinhos de bronze, apertava e quase perfurava a minha pele e tinha um contraste interessante com os meus loiros, que desciam até a cintura em ondas perfeitas e sutis. Senti um abraço caloroso e o cheiro de hibisco denunciou quem me abraçava com tanto fervor, me virei de frente para a garota de cabelos castanho-avermelhados a puxando para um beijo lento. — Rose! Pensei que não viria me ver... — Falei com um olhar esperançoso e feliz. —Pare de ser boba Emmie! Eu nunca te deixaria fugir sem um beijo de boa sorte! — A voz de Rose soou como música em meus ouvidos. Saber que era a ultima vez que eu a veria me partiu o coração. Mas eu não a amava, eu a adorava... E por isso parte de mim tinha consciência de que se eu ficasse, o nosso caso não duraria muito.
[...]
Rose havia deixado o meu quarto, e faltava apenas uma hora para a minha coroação. Levantei o vestido, que arrastava no chão para que pudesse correr, e quando os vigias se distraíram entrei na sala de tesouros mágicos. Peguei quatro gemas, que estavam na prateleira principal, tomei alguns livros mágicos que ali estavam também. Coloquei tudo em uma bolsa de pele de carneiro, aonde dentro, já havia alguns objetos de ouro.
Deixei a sala de tesouros e fui em direção a cozinha, aonde Rose me esperava. Eu iria fugir pelos fundos, em uma carruagem comandada por Nero, um amigo cocheiro que trabalhava para nobres das fazendas de arroz. Entrei na carruagem com a mochila e olhei para janela, me distanciando cada vez mais do castelo. Soltei um suspiro, e adormeci.
Nero me acordou quando já era de manha, estávamos no ponto da floresta aonde havíamos combinado. Ele me contara que eu teria de ser sútil, quase invisível pois todos os guardas e exército de Avalon estavam me caçando para que eu assumisse minha responsabilidade. Paguei o homem com um pouco do ouro que estava na bolsa e fiquei parada vendo a carruagem ir embora. Olhei para o horizonte. Eu não sabia para onde eu iria... Mas sabia o que iria fazer. Naquele momento começara uma caçada... Uma busca por três garotas com os cabelos avermelhados como os meus, que me visitavam nos sonhos todos os dias. Caminhei rumo ao fim do céu azul, disposta a chegar até a beirada da terra para encontra-las se fosse preciso, a escuridão seria minha aliada, meu anonimato seria minha salvação. As noites chuvosas seriam minha tormenta e as estrelas seriam as minhas guias.
Watch out, here I come!
You spin me right round...
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Última edição por Remy H. S. Le Fay em Ter Mar 17, 2015 11:15 pm, editado 4 vez(es)
Lily V. Schüler Voss- Academia Real de St. Claire
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Re: TRAMA DA FAMÍLIA
Flashes deviate her heaven
Like her frozen heart
Avery Salem Le Fay foi o primeiro erro de Mordred, a primeira maldita do mundo que iria assombrar a terra por milênios. Sua mãe era uma mulher prostituta que dançava num bar a beira de estrada e dormia com viajantes em troca de moedas; vinda de uma família extremamente pobre, trabalhava apenas para sua sobrevivência e dormia no bar onde trabalhava por misericórdia do dono. A família da moça Valéria havia sido dizimada por uma doença, não deixando nenhum bem material para a moça a não ser uma casa bem velha que Valéria alugava para ter um pouco mais de dinheiro.
Quando descobriu que estava grávida, já aos seis meses de gestação, foi expulsa do bar onde morava e trabalhava, já que não havia mais nenhuma utilidade. Valéria, desesperada e sem saber quem era o pai, saiu em busca de um lugar para morar e encontrou um abrigo na casa de um velho viúvo com condições medianas. Em troca de comida e abrigo, Valéria teria que ceder a todos os desejos do homem e ter que trabalhar integralmente como empregada.
Avery nasceu de madrugada num porão frio e sombrio, onde Valéria estava trancafiada por se negar a dormir com o homem naquela noite. Foi um parto complicado e que demorou horas, Valéria teve que fazer tudo sozinha e, no amanhecer, estava quase morta deitada numa poça de seu próprio sangue. Avery estava em seus braços, bem e saudável, os ralos cabelos ruivos reluzindo com os primeiros raios solares que entravam na única janela do local.
Quando finalmente a porta do porão foi aberta pelo velho, o mesmo não se alegrou com toda a sujeira e o acontecido, então novamente Valéria foi expulsa, como um cão. A mulher não aguentou andar muito, suas condições a levaram apenas para uma praça bem perto da casa onde estava. Furiosa, olhando a confusão e desgraça que Avery havia lhe trazido, deixou-a na porta de alguém qualquer e partiu cambaleando com destino de outra cidade. Não aguentou nem metade do caminho e teve uma hemorragia grave, então a Morte a levou e sua carne serviu de comida para os animais.
A casa cuja Avery foi deixava na porta era bela e atraente, o que demonstrava a boa condição financeira de seus moradores. Gwen e Rinaldo eram um casal já de idade avançada que tinha um filho de dois anos e outro adotado com 16 anos. O casal tivera muita dificuldade em ter um filho legítimo, Miguel, o filho de 2 anos, foi um milagre, mas a gravidez trouxe muitos problemas e Gwen não tentaria ter outro filho. Quando a mulher abriu a porta e se deparou com o pequeno embrulho com uma recém-nascida ficou assombrada, pegou a menina e a levou para dentro. Analisando cuidadosamente os fios ruivos e os olhos esverdeados, viu ali uma oportunidade de ter três filhos, como o casal sempre planejava.
Gwen e Rinaldo cuidaram de Avery, tomando a garota como sua filha. Deram-lhe educação, comida e tudo necessário para ela. Avery cresceu iludida achando que aquela era sua família biológica, até seus 13 anos pelo menos. Miguel, o filho biológico de Gwen e Rinaldo foi a primeira vítima dos encantos de Avery. Com seus belos cabelos acobreados, rosto delicado e personalidade meiga e educada, Avery conseguia encantar qualquer um, embora na época não estivesse tão preocupada com isso. Quando Avery tinha 15 anos, Miguel tinha 17, e, como muito acontecia naquela época, eles tiveram uma relação além de seus laços fraternal. Tudo começou como uma paixão que foi se tornando num fogo intenso e que terminou em cinzas. Avery nunca o amou, era apenas desejo carnal, mas ela fez com que o garoto a amasse profundamente, quase como um delírio, e isso o destruiu três anos depois.
Aos 16 seus poderes começaram a aflorar, ela não tinha ideia do que estava acontecendo e, apavorada, não queria que ninguém descobrisse. Conseguia fazer coisas inexplicáveis e que, sem dúvida, poderia ser presa ou executada por causa disso.
No seu aniversário de 18 anos, uma pequena festa foi feita em sua casa. Chamou os amigos mais íntimos e se divertiu com sua família, mas algo estranho aconteceu e a sala foi coberta por sombras. Era como se uma fumaça negra e sólida tivesse preenchido a sala. Gritos e lamentos de dor começaram a se ouvir e Avery tomou ciência de que fora ela que causara aquilo. Avery tentou desesperadamente fazer com que aquilo parasse, a última coisa que gostaria era de causar dor a sua família... a Miguel. Ela tentou tirar todos dali, mas os gritos estava parando aos poucos. Avery conseguiu puxar a mão de Miguel e tira-lo dali, mas ao sair da porta o garoto já estava pálido e seu corpo sem vida. Assustada, Avery deixou que o corpo do menino caísse no chão. Ela não entendia como poderia estar tão bem, parecia que nada tinha acontecido. As sombras estavam se dissipando aos poucos e a medida que isso acontecia a garota pode ver vários corpos cheios de cortes caídos no chão. Cobriu a boca com as mãos, apavorada. Apesar disso, ela sentia algo bom crescendo dela, algo forte e poderoso. Avery não teve escolha a não ser fugir da cidade, sem rumo, sem lugar para ficar, sem ter certeza do que realmente era.
What the hell makes her lovely eyes so blind?
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Re: TRAMA DA FAMÍLIA
witch born
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Re: TRAMA DA FAMÍLIA
Kaly S. Le Fay
Kaly tinha muitas lembranças de sua infância, havia sido criada por Kendra, uma camponesa que mudava-se com frequência como uma nômade, a jovem lembra-se quando tinha cinco anos e começou a invocar as sombras pela primeira vez, estava deitada sobre o feno no celeiro com suas madeixas loiras presa em um rabo de cavalo, ainda não sabia ler ou escrever, nesta época apenas os nobres tinham acesso a educação, mas tão pouco parecia uma camponesa, sua pele era alva como se a neve tivesse recebido uma leve coloração rosada, seus olhos tão azuis e límpidos quanto um lago intacto da poluição humana, a jovem estava quase em um cochilo quando Kendra entrou no celeiro a sua procura...
- Kaly, você está aqui? – Este era o lugar mais obvio para procurá-la, quando Kaly ainda era jovem sempre isolava-se no celeiro junto a Lil, a gata de Kendra cuja pelagem era de um tom amarelo com estranhas marcas pretas como as de um tigre, a jovem deitada em meio a grande colunas de feno fez um leve movimento com a mão então algumas sombras começaram a juntar-se acima de onde estava deitada, ainda era muito jovem e não sabia mover-se com ajuda das sombras, apenas convocá-las como estava fazendo neste momento para que Kendra soubesse sua localização. Kendra fechou a porta do celeiro ocultando o brilho do sol que ardia do lado de fora – Eu já pedi para não fazer estas coisas não foi? – Disse Kendra docemente enquanto se aproximava, ela sentou-se ao lado de Kaly e a mirou – Eu não entendo porque deveria esconder algo que surge de mim com tanta naturalidade... – Disse a contragosto – Minha pequena eu já lhe disse, isso pode ser perigoso, se acharem que você é uma Bruxa das Trevas vão jogá-la em uma fogueira antes que eu possa provar o contrário... – Kaly suspirou com desgosto – Apenas não quero que nada de mal aconteça a você minha menina... – Disse Kendra pousando sua mão suavemente na cabeça da jovem, Kaly nesta época tinha apenas 13 anos e sequer imaginava as coisas que seu futuro lhe reservava, deu outro suspiro de desgosto e mirou os olhos castanhos claros da mãe, não entendia muito bem como ganhara aqueles olhos azuis, mas procurava não fazer muitas perguntas, ainda era muito jovem e não havia aprendido a apreciar o desconhecido – Kaly preciso que faça suas malas, vamos viajar novamente... – Kaly sentou-se de um pulo – Mas porque mamãe, não tem nem um ano que moramos aqui e... – Kendra então a interrompeu – Não questione minha atitudes, apenas faça! – Disse de forma severa porem com uma pitada de doçura no fim, então levantou-se e caminhou para a porta do celeiro a abrindo novamente – Partiremos ao por do sol! – Disse e então os barulhos de seus passos distanciaram-se até sumirem, Kaly revirou-se em cima do feno e mirou Lil, a gata estranha – Espero que desta vez ela deixa-a para tras! – A gata miou levemente como se implorasse para que isso não acontecesse fazendo Kaly soltar um sorriso em meio a outro suspiro, ela pôs-se de pé ligeiramente e saiu do celeiro com Lil em seus tornozelos...
O sol estava começando a se por e Kaly já havia arrumado todas as suas coisas, Lil estava sentada sobre sua cama a observando com atenção enquanto ela guardava suas poucas peças de roupas em um saco de tecido junto a alguns itens pessoais e cantarolava baixinho, foi quando a porta de seu quarto abriu-se com um solavanco forte, Kendra entrou pela mesma com urgência – Não temos mais tempo, preste atenção eu quero que esconda-se agora e fique escondida até eu dizer que pode sair! – Uma urgência que causava medo na jovem estava estampada nos olhos de sua mãe – Mas mamãe o que aconteceu? – Kendra começou a procurar possíveis esconderijos como o guarda roupa, em baixo da cama, precisava esconde-la depressa, então do lado de fora da casa um barulho começou a crescer gradativamente, eram barulhos de cascos no solo de areia, cavalos estavam se aproximando a passos ágeis da cabana, quando pararam na frente da mesma uma trombeta soou, apenas a cavalaria da rainha se identificava de tal forma e depois do som três batidas foram dadas na porta – Kaly, eu sei que disse para você nunca mais brincar com as sombras, mas agora eu retiro o que eu disse, entre em baixo da cama e convoque-as para que a escondam, rápido! – Disse Kendra em sussurros mas com um certo desespero na voz, Kaly a obedeceu rapidamente e entrou em baixo da cama, concentrou-se em convocar o máximo de sombras que pudesse, chamando-as de encontro a si para oculta-la, mas o medo que aflorava nela a fez perder o controle, a porta fora aberta com um forte estrondo, os guardas da rainha adentraram em sua pequena cabana com suas espadas presa a cintura e armaduras lustrosas... – Somos a guarda de caça as Bruxas senhora, viemos para fazer apenas uma ronda normal, se nada tiver a esconder nada deverá temer! – Disse o que se encontrava a frente dos demais, então fez um aceno para que os outros vasculhassem qualquer indicio de magia na cabana, Kaly estava apavorada e queria proteger a mãe tanto quanto estava protegida, este havia sido seu erro, pensar na mãe, as sombras começaram a desprender-se do bosque próximo a cabana e escorrer para dentro da casa, uma outra saiu de debaixo da cama e deslizou até o pé de Kendra começando a envolve-la, a mesma teve o instinto de gritar pelo susto mas dedicidiu manter-se firme, qualquer deslize e Kaly seria descoberta, quando finalmente o guarda real viu a sombra envolvendo os pés de Kendra a mesma já fazia gestos desconectados e emitia alguns grunhidos como se a mesma estivesse invocando as sombras, mas ela estava fingindo e Kaly sabia disso – Vejam é uma Bruxa, peguem-na – Gritou o guarda real e todos os outros correram agilmente imobilizando Kendra no chão sem muito sacrifício, o Guarda que mais parecia ser o comandante pisou sobre o rosto dela e riu com escarnio – Então queria nos cegar com suas sombras heim Bruxa... Mas você irá pagar por sua devoção a satanás, irá ser jogada na fogueira como um verme! Levante-a e tragam-na ainda hoje quero ver seus ossos arderem em chamas enquanto comemoramos com vinho e rum ao pé de sua fogueira! – Dizendo isso todos saíram da cabana arrastando Kendra que deu uma singela olhada para onde Kaly se escondia e murmurou sem som algum – Esta tudo bem criança... – Uma lagrima escorreu pelo seu rosto então todos saíram batendo a porta com tanta força que a mesma teve sorte de ainda ficar em pé, quando o barulho de cascos estava um pouco distante Kaly correu para a janela e viu a carruagem afastando-se, imaginou o que eles estariam fazendo com sua mãe dentro da mesma, o pensamento fez seu estomago dar algumas voltas, não poderia deixar sua mãe morrer em seu lugar, uma lagrima caiu por seu rosto desesperadamente, odiou-se por conseguir conjurar as sombras e odiou-se mais ainda por não ter conseguido controla-las e ter condenado a mãe a morte, então por um breve instante pensou que se revelasse a verdade e dissesse a todos que ela era a bruxa e não sua mãe talvez pudesse salva-la, então com a impulsividade da juventude saiu de casa correndo na mesma direção que a carruagem, sabia que jamais alcançaria a mesma, mas deveria tentar, havia condenado sua mãe a morte e jamais se perdoaria se a mesma morresse em seu lugar...
A noite estava clara devido a lua cheia, os músculos das pernas de Kaly doíam desesperadamente, havia parado apenas uma vez desde que saíra de casa para tentar salvar sua mãe, quando finalmente alcançou o acampamento da guarda real uma grande fogueira já estava pronta com cinco mulheres amarradas uma de costas para a outra, uma delas era Kendra, seu rosto estava ensanguentado, seu olho como uma beterraba protuberante e roxa na sua face que outrora tinha sido muito bela, a raiva percorreu as veias da jovem Bruxa, esses monstros deveriam pagar pelo que fizeram a sua mãe, começou a aproximar-se devagar, antes de qualquer coisa a sua prioridade era salvar Kendra, mas a guarda real fora mais rápida e antes mesmo que estivesse perto o suficiente para enforcar ao menos um deles foi ateado fogo na fogueira com as supostas bruxas, o peito de Kaly acelerou em desespero, não lhe restava muito tempo, começou então a invocar as sombras com seus olhos fechados, suas têmporas chegavam a doer devido a pressão que estava fazendo, as sombras começaram a deslizar para fora dos bosques, as sombras envolveram as chamas que começaram a queimar em labaredas escuras, as mulheres começavam a gritar, o fogo se espalhava muito rápido no mato seco misturado a galhos e feno na base da fogueira, já era tarde, não tinha mais chances de salvar sua mãe, lagrimas de desespero e ódio começaram a brotar de seus olhos, os gritos de Kendra eram os mais altos nos ouvidos da jovem, ela ajoelhou-se chorando e tentou tampa-los, foi quando perdeu a concentração novamente, todas as sombras começaram a subir aos céus formando uma grande massa negra que rodava como um turbilhão ocultando a lua e as estrelas, a guarda real havia ficado alarmada, todos agora estavam com suas espadas a punho, raízes começaram a desprender-se do chão e enrolar-se nas pernas dos cavaleiros, os imobilizando, alguns tentavam corta-las mas seus movimentos mal calculados junto ao desespero de livrar-se das raízes faziam com que dessem golpes mais fortes que o necessário, alguns deles ficaram com as pernas mutiladas pelas próprias laminas, as raízes continuavam crescendo enrolando-se em seus corpos deixando-os presos ao solo, Kaly levantou-se e começou a caminhar em direção ao acampamento, os gritos haviam cessado o que indicava que todas as mulheres já estavam mortas, inclusive Kendra, a jovem bruxa caminhou parando em frente ao guarda que havia invadido sua casa e prendido sua mãe – Então você é a Bruxa das Sombras heim... O que foi ficou bravinha por termos tocado fogo na porca imunda que chamava de mãe? – Disse ele com sarcasmo, o que não era muito indicado já que estava completamente imobilizado junto a seus soldados no chão pelas raízes que enrolaram-se tanto em seus corpos que agora mais parecia um casulo deixando apenas a cabeça para o lado de fora – Sim eu sou a Bruxa das sombras... E se não ouvi errado você tem medo de ficar cego por elas não... – Disse Kaly mirando-o nos olhos com um brilho psicopata em suas íris azulada, o guarda arregalou os olhos, pela primeira vez deixou o medo transparecer em sua face – O que irá fazer bruxa? – Kaly soltou uma gargalhada sonora – Não me diga que está com medo! Pode ficar tranquilo seu verme, não usarei as sombras para deixar-lhe cego, mas posso lhe garantir que meu rosto será a ultima coisa que verá em sua vida... – Disse ela afastando-se um pouco indo em direção a fogueira, lá ela achou um galho que so havia pego fogo até a metade, deixando sua ponta em brasa pontiaguda, ela observou a mesma e sorriu, voltou então com leveza até o homem com o galho na mão... – Nunca mais verá nada como castigo por matar minha mãe... Ela nunca fora uma Bruxa... E também nunca mais irá me achar e nem enxergar mais nada ou ninguém... – Disse ajoelhando-se de seu lado, colocou o galho com a brasa virada para baixo, decia-o com calma na direção do olho esquerdo do soldado, estava divertindo-se com o desespero e medo dele e quando finalmente a brasa encontrou seu globo ocular ele gritou, um grito que Kaly decidiu interpretar como vitória, gostava daquele som então repetiu o processo no outro olho do guarda deixando-o completamente cego, sua gargalhava por vezes ficava mais alta que os gritos dele, então um a um Kaly cegou todos os soldados que estavam presos no chão, depois de sua vingança ter sido feita ela mirou o céu, as sombras ainda rodopiavam acima de todos, ela apenas desejou e as mesmas começaram a descer inclinadamente em direção ao bosque, ela afastou-se andando sorrateiramente, começava a ficar um pouco tonta, nunca tinha controlado as sombras por tanto tempo, isso provavelmente havia esgotado suas forças, quando estava muito próxima as sombras ouviu um barulho em meio as folhas secas atrás de si, virou-se agilmente e viu dois olhos amarelos em cima de um galho, deu alguns passos para tras e tropeçou numa raiz alta, sua visão focou-se e identificou Lil, a gata de Kendra, mas já era um pouco tarde pois havia perdido o equilíbrio e caído em uma espécie de buraco negro, havia caído dentro das próprias sombras que tinha conjurado e depois de estar caindo por um bom tempo sem atingir nada simplesmente perdeu a consciência...
Kalysto S. Le Fay- Mensagens : 30
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Re: TRAMA DA FAMÍLIA
As três netas de Morgana agora estão com seus exatos dezoito anos e Remy com vinte, suas forças estão a pleno vapor e suas mentes confusas com o fato de serem bruxas e viverem no mundo normal, Avery depois de assassinar acidentalmente todos em sua festa de dezoito anos foge sem paradeiro, não ve nenhuma saída logica para ganhar a vida além de ser mais uma cortesã, a mesma segue seu caminho afastando-se cada vez mais da Inglaterra; Valkyria também fugira, agora órfã pois o homem que chamava de pai assassinou sua mãe, mas antes da mesma fugir ela mata seu próprio pai, devido a sua personalidade explosiva ela simplesmente surtara com ele depois de encontrar sua mãe enforcada em sua própria casa, visto o que tinha feito decide fugir para longe antes que descobrissem que foi ela quem fez tal ato e a condenassem a fogueira; Kalysto revela traços de magia desde criança, sua “mãe” com medo da filha ser descoberta e morta começa a viver como nômade, fugindo a cada por do sol, mas um dia a guarda da rainha intitulada como “Caçadores de Bruxas” bate em sua porta para uma ronda, Kaly ainda muito jovem não consegue controlar as sombras com perfeição e acaba condenando a própria “mãe” a morte, nesta ocasião a jovem revela seus poderes de forma que jamais tinha feito, sumindo dentro das mesmas após cegar os guardas que atearam fogo em sua amada mãe, depois disso a jovem começa a ser caçada e fica rotulada como a bruxa das sombras pela guarda de Caça as Bruxas, desde então ela ruma para o mais longe que pode, o medo sempre acompanha as Bruxas assim quando descobrem o que são capazes de fazer... Morgana descobre, por intermédio de Viviane, que amaldiçoou suas próprias netas e tranca Avalon para sempre do mundo normal, esta fora apenas uma tentativa de que sua maldição não fosse validas fora das terras de Avalon, a ilha mística perde-se pra sempre no esquecimento.
Remy, Avery, Valkyria e Kalysto migram isoladamente para os estados unidos parando em uma pequena cidade que depois descobrem ser conhecida como Salem...
Em meio a sua jornada Remy decide parar e avaliar os objetos furtados em Avalon, aparentemente eram apenas quatro pedras sem utilidade, se fossem avaliadas por joalheiros nem como pedras preciosas se encaixariam, consumida pela revolta de ter roubado algo inútil Remy joga as quatro pedras no chão e começa a amaldiçoar sua falta de sorte por não ter pego algo que realmente tivesse algum valor, então a gema verde começar a brilhar quando entra em contato com a terra, a jovem se aproxima e observa, em meio ao brilho a gema começa a transfigurar-se até atingir uma forma que a muito não era vista, um pequeno dragão de 30 centímetros verde com espinhos na cabeça e calda, o mesmo levanta voo e para bem em frente ao seu rosto, então se revela a jovem, diz a mesma que cada uma das gemas abriga um espírito da natureza, terra, fogo, ar e água, o espírito da terra a escolhe como sua portadora, o mesmo diz que irá acompanha-la pelo restante da eternidade se assim ela quiser, Remy aceita prontamente e o “dragão” que planava em sua frente pousa em seu antebraço, um novo brilho o envolve então o mesmo assume a forma de um bracelete de ouro que toma o antebraço da jovem por completo, prendendo-se no braço dela através da calda, que enrola-se em seu pulso, e patas dianteiras e traseiras, a gema verde agora esta presa a boca do dragão-bracelete, ele então diz em sua mente para recolher as outras três gemas e seguir viagem pois no momento certo os outros três espíritos também despertariam.
Algumas semanas haviam se passado quando Remy finalmente encontra Valkyria, ela sente a estranha sensação de já conhecer a jovem de algum lugar então o sonho outrora tido forma-se novamente em sua mente revelando as crianças de Mordred, quando teve plena certeza de que a jovem também era uma Bruxa convida-a a seguir seu destino junto à mesma, nesta mesma noite o “dragão” de Remy, Kerberus, diz para ela entregar a gema vermelha a jovem e instrui-la a jogar a pedra no fogo, a Bruxa assim faz, a gema começa a assumir uma cor incandescente como brasa, então as chamas da fogueira começam a ser sugadas pela mesma até se extinguirem em um brilho avermelhado, um novo espírito se revela, o espírito do fogo, o mesmo assume a forma de um dragão de escamas lisas e sem chifres, quando tudo é explicado a Valkyria e a mesma aceita o “dragão” que envolve-se em seu antebraço e assume também a forma de um bracelete dourado com a gema vermelha presa a boca.
Avery fora encontrada em um acampamento improvisado a poucas noites de distancia da cidade de Salem, Remy tem a mesma sensação que tivera com Valkyria e então Kerberus diz em sua mente que esta era a terceira bruxa escolhida, as duas aproximam-se da jovem e ganham sua confiança, depois disto entregam a gema azul a ela, que instantaneamente sente uma tristeza profunda, lembranças de tudo ruim que havia acontecido com ela começam a encher sua mente, a jovem chegou inclusive a pensar que não existira mais nada bom que pudesse acontecer a si mesma, então deixa a gema cair sobre o solo junto a uma lágrima que rapidamente tornou-se em prantos, Kerberus diz na mente de Remy que ela havia lhe dado a gema errada, a jovem então tenta entregar-lhe a gema branca, Avery ainda estava muito abalada e decide recusar a gema inicialmente, depois de muita insistência ela pega a mesma e sente automaticamente seus medos se acalmarem, a jovem sente uma liberdade e vitalidade inexplicável então por instinto joga a gema para cima, a mesma encontra um raio solar e para flutuando no ar, havia chego em uma altura que não era possível ver nem seu brilho esbranquiçado enquanto o espírito da natureza que dominava o vento assumia a forma de um pequeno dragão, o mesmo desce planando em um voo calmo e sereno e para na frente de Avery lhe explica tudo assim como os outros dois espíritos fizeram com as jovens, após ser aceito também transforma-se em um bracelete de ouro envolvendo o antebraço da jovem por completo e segurando a gema branca em sua boca. Faltava apenas uma das quatro bruxas e esta estava prestes a ser encontrada.
Estavam a apenas um dia de distancia de Salem quando Remy pergunta a seu espírito protetor onde encontraria a outra bruxa, Kerberus por sua vez diz que ela não precisará ser encontrada, diz que ela está mais perto do que elas imaginam, mas que ela só irá se revelar quando sentir-se segura o suficiente para isso. A ultima das Bruxas é conhecida como Kalysto, à mesma tem o dom de viajar pelas sombras, e foi nas sombras que escondeu-se em toda a viajem, havia interceptado Remy na hora em que seu espírito protetor havia se revelado, virá Valkyria e Avery juntar-se a jovem e as mesmas falarem que faltava uma bruxa que seria regida pelo espírito da água, quando as três Bruxas descansavam em um acampamento improvisado Kalysto decidiu se aproximar, apenas por curiosidade, viu então dentro da barraca a ultima gema perto de Remy, a jovem então começou a controlar as sombras até que as mesmas enchessem a barraca por completo, escondeu-se atrás de uma árvore e colocou sua mão dentro da sombra, havia criado um portal até o local exato onde a gema estava, poucos segundo haviam se passado e a mesma agora estava na mão da jovem, seu tom era de um azul muito escuro quase chegando ao roxo, nada havia acontecido, nada de brilho, nada de desespero como havia acontecido com Avery quando pegara a gema, então surgiu-lhe a lembrança de estar sozinha, sem mãe, sem pai, sem amigos nem familiares, a imagem em sua mente mudou e ela viu pela segunda vez o corpo inerte daquela que achou um dia ser sua mãe sendo engolido pelas sombras, uma lágrima brotou de sua face e rolou por seu rosto caindo de encontro a gema, a mesma começa a assumir um tom azul tão vivo quando o do oceano, um brilho ciano envolveu a jovem por completo então a gema desmanchou-se na palma de sua mão como se fosse água, a mesma começou a tomar uma estranha forma até tomar a forma de um dragão azul de escamas lisas, este também tinha chifres no topo da cabeça e cauda, ele parou em um voo planado na altura do rosto da jovem, explicou-lhe tudo que estava acontecendo e fatos já ocorridos, então depois de ser aceito enrola-se em seu braço como os demais espíritos haviam feito com as outras Bruxas, o contato com seu espírito protetor havia sido tão intenso que não vira que as outras três Bruxas aproximaram-se dela na exata hora em que o mesmo se revelara, quando voltou a si estava de joelhos no chão com as três bruxas a observando, a única que falou algo foi Remy, nada além de um simples Bem Vinda...
Remy, Avery, Valkyria e Kalysto migram isoladamente para os estados unidos parando em uma pequena cidade que depois descobrem ser conhecida como Salem...
Em meio a sua jornada Remy decide parar e avaliar os objetos furtados em Avalon, aparentemente eram apenas quatro pedras sem utilidade, se fossem avaliadas por joalheiros nem como pedras preciosas se encaixariam, consumida pela revolta de ter roubado algo inútil Remy joga as quatro pedras no chão e começa a amaldiçoar sua falta de sorte por não ter pego algo que realmente tivesse algum valor, então a gema verde começar a brilhar quando entra em contato com a terra, a jovem se aproxima e observa, em meio ao brilho a gema começa a transfigurar-se até atingir uma forma que a muito não era vista, um pequeno dragão de 30 centímetros verde com espinhos na cabeça e calda, o mesmo levanta voo e para bem em frente ao seu rosto, então se revela a jovem, diz a mesma que cada uma das gemas abriga um espírito da natureza, terra, fogo, ar e água, o espírito da terra a escolhe como sua portadora, o mesmo diz que irá acompanha-la pelo restante da eternidade se assim ela quiser, Remy aceita prontamente e o “dragão” que planava em sua frente pousa em seu antebraço, um novo brilho o envolve então o mesmo assume a forma de um bracelete de ouro que toma o antebraço da jovem por completo, prendendo-se no braço dela através da calda, que enrola-se em seu pulso, e patas dianteiras e traseiras, a gema verde agora esta presa a boca do dragão-bracelete, ele então diz em sua mente para recolher as outras três gemas e seguir viagem pois no momento certo os outros três espíritos também despertariam.
Algumas semanas haviam se passado quando Remy finalmente encontra Valkyria, ela sente a estranha sensação de já conhecer a jovem de algum lugar então o sonho outrora tido forma-se novamente em sua mente revelando as crianças de Mordred, quando teve plena certeza de que a jovem também era uma Bruxa convida-a a seguir seu destino junto à mesma, nesta mesma noite o “dragão” de Remy, Kerberus, diz para ela entregar a gema vermelha a jovem e instrui-la a jogar a pedra no fogo, a Bruxa assim faz, a gema começa a assumir uma cor incandescente como brasa, então as chamas da fogueira começam a ser sugadas pela mesma até se extinguirem em um brilho avermelhado, um novo espírito se revela, o espírito do fogo, o mesmo assume a forma de um dragão de escamas lisas e sem chifres, quando tudo é explicado a Valkyria e a mesma aceita o “dragão” que envolve-se em seu antebraço e assume também a forma de um bracelete dourado com a gema vermelha presa a boca.
Avery fora encontrada em um acampamento improvisado a poucas noites de distancia da cidade de Salem, Remy tem a mesma sensação que tivera com Valkyria e então Kerberus diz em sua mente que esta era a terceira bruxa escolhida, as duas aproximam-se da jovem e ganham sua confiança, depois disto entregam a gema azul a ela, que instantaneamente sente uma tristeza profunda, lembranças de tudo ruim que havia acontecido com ela começam a encher sua mente, a jovem chegou inclusive a pensar que não existira mais nada bom que pudesse acontecer a si mesma, então deixa a gema cair sobre o solo junto a uma lágrima que rapidamente tornou-se em prantos, Kerberus diz na mente de Remy que ela havia lhe dado a gema errada, a jovem então tenta entregar-lhe a gema branca, Avery ainda estava muito abalada e decide recusar a gema inicialmente, depois de muita insistência ela pega a mesma e sente automaticamente seus medos se acalmarem, a jovem sente uma liberdade e vitalidade inexplicável então por instinto joga a gema para cima, a mesma encontra um raio solar e para flutuando no ar, havia chego em uma altura que não era possível ver nem seu brilho esbranquiçado enquanto o espírito da natureza que dominava o vento assumia a forma de um pequeno dragão, o mesmo desce planando em um voo calmo e sereno e para na frente de Avery lhe explica tudo assim como os outros dois espíritos fizeram com as jovens, após ser aceito também transforma-se em um bracelete de ouro envolvendo o antebraço da jovem por completo e segurando a gema branca em sua boca. Faltava apenas uma das quatro bruxas e esta estava prestes a ser encontrada.
Estavam a apenas um dia de distancia de Salem quando Remy pergunta a seu espírito protetor onde encontraria a outra bruxa, Kerberus por sua vez diz que ela não precisará ser encontrada, diz que ela está mais perto do que elas imaginam, mas que ela só irá se revelar quando sentir-se segura o suficiente para isso. A ultima das Bruxas é conhecida como Kalysto, à mesma tem o dom de viajar pelas sombras, e foi nas sombras que escondeu-se em toda a viajem, havia interceptado Remy na hora em que seu espírito protetor havia se revelado, virá Valkyria e Avery juntar-se a jovem e as mesmas falarem que faltava uma bruxa que seria regida pelo espírito da água, quando as três Bruxas descansavam em um acampamento improvisado Kalysto decidiu se aproximar, apenas por curiosidade, viu então dentro da barraca a ultima gema perto de Remy, a jovem então começou a controlar as sombras até que as mesmas enchessem a barraca por completo, escondeu-se atrás de uma árvore e colocou sua mão dentro da sombra, havia criado um portal até o local exato onde a gema estava, poucos segundo haviam se passado e a mesma agora estava na mão da jovem, seu tom era de um azul muito escuro quase chegando ao roxo, nada havia acontecido, nada de brilho, nada de desespero como havia acontecido com Avery quando pegara a gema, então surgiu-lhe a lembrança de estar sozinha, sem mãe, sem pai, sem amigos nem familiares, a imagem em sua mente mudou e ela viu pela segunda vez o corpo inerte daquela que achou um dia ser sua mãe sendo engolido pelas sombras, uma lágrima brotou de sua face e rolou por seu rosto caindo de encontro a gema, a mesma começa a assumir um tom azul tão vivo quando o do oceano, um brilho ciano envolveu a jovem por completo então a gema desmanchou-se na palma de sua mão como se fosse água, a mesma começou a tomar uma estranha forma até tomar a forma de um dragão azul de escamas lisas, este também tinha chifres no topo da cabeça e cauda, ele parou em um voo planado na altura do rosto da jovem, explicou-lhe tudo que estava acontecendo e fatos já ocorridos, então depois de ser aceito enrola-se em seu braço como os demais espíritos haviam feito com as outras Bruxas, o contato com seu espírito protetor havia sido tão intenso que não vira que as outras três Bruxas aproximaram-se dela na exata hora em que o mesmo se revelara, quando voltou a si estava de joelhos no chão com as três bruxas a observando, a única que falou algo foi Remy, nada além de um simples Bem Vinda...
TRAMA LE FAY - SEGUNDA PARTE
- Spoiler:
- AS POSTAGENS SEGUEM DETALHADAS NESTA ORDEM, PRIMEIRO REMY, SEGUNDO VALKYRIA, AVERY E KALYSTO, A PARTIR DESTE PONTO OS POSTS DEVEM COMEÇAR A SE ENTRELAÇAR COMO DESCRITO ACIMA, DEPOIS DESTE TEMOS MAIS UM REFERENTE A POST'S DE ÉPOCA (OU DOIS NO MÁXIMO) E ENTÃO COMEÇAMOS A POSTAGEM NO TEMPO ATUAL DO RPG, BOM POST A TODAS!
Última edição por Kalysto S. Le Fay em Seg Mar 23, 2015 11:12 am, editado 1 vez(es)
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