Academia Real St. Claire
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[FP] Jean Claviere, Angeline

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Mensagem por Angeline Jean Claviere Qui Fev 19, 2015 6:20 pm

 

 

Solteira

Dama de companhia e Espiã

Amanda Seyfried
França

15/04/2484
Jen

16
Angeline




Nome Completo: Angeline Jean Claviere
Personalidade: Angeline as vezes é dócil, as vezes não. As vezes pode ser simpática, outras não. Pode ser a melhor ou pior pessoa do mundo, tem um humor muito instável. Dissimulada quando convém, não gosta quando as coisas saem de seu controle, e está em total desacordo quanto ao novo/velho sistema. Por ser de família humilde, não tem nenhum tipo de preconceito ou frescura como os nobres. É muito forte fisicamente devido aos treinos secretos, mesmo sendo baixinha e aparentar fragilidade. É violenta e fala palavras sujas quando não está á vista dos nobres, por dentro não é verdadeiramente uma dama, mas quando quer é a melhor e mais graciosa companhia. Não tem afeto por ninguém além da mãe,os irmãos e Pierre. Tem uma missão mas não é algo que realmente a preocupe, não considera bruxas e pagões seus inimigos como devia ser, mas está trabalhando com eles e para eles, os seus reais inimigos.Não é uma má pessoa, mas é confusa e não sabe em quem deve acreditar, tem muito mistério em tudo, não dá pra julgar a situação sem saber seus prós e contras.

História: Angeline nasceu na França em 2484, filha de criadores de gado, passou a infância com a família no campo, nas terras reais. Cresceu vendo o desprezo da sua família para com os nobres e o novo sistema, enquanto os nobres detinham de carros, roupas, joias e mesa farta, ela os pais e os três irmãos tinham uma vida precária e sofrida, pagavam altos impostos e viviam na miséria. Sua mãe ajudava seu pai na criação dos animais e lavava as roupas dos nobres . O pai bêbado e viciado em apostas perdeu a propriedade da família, uma modesta casinha no subúrbio quando Angeline ainda era um bebê, tendo de implorar por ajuda para conseguir trabalho e um lugar pra acomodar a família. Um jovem conde vendo o sofrimento da família usou seus contatos e conseguiu através de seu pai uma casa no campo nas terras reais  onde a família poderia morar em troca de mão de obra e pagando uma taxa pela ocupação.

Ainda jovem Angeline teve que começar a trabalhar, primeiro ajudando a mãe a  lavar roupas, cuidando dos irmãos, e a alimentar e lavar o gado , cuidar da propriedade do rei. Aos 12 anos foi morar com sua tia avó na capital, para procurar emprego e ajudar a família. Ao chegar na casa da tia, vendo a menina sozinha e sem a escolta dos pais a mulher passou a tê-la como escrava pessoal, obrigando-a a servi-la, fazer todos os serviços de casa, ameaçando chuta-la pra rua, na grande metrópole onde não conhecia ninguém.
Viveu por uns tempos com a tal tia, e quando pôde, fugiu, levando nada mais que a roupa do corpo, pediu ajuda na rua, e até tentou encontrar um emprego mas ninguém quis contratar alguém tão jovem. Mendigou na rua por uma semana inteira, passando fome e frio e recebendo os piores tipos de tratamento. Pensou nos pais e nos irmãos, no quanto deviam estar preocupados e pensou em cometer suicídio, porém repensou e percebeu que não valeria a pena depois de tudo que já tinha passado e estava passando.

Andando pelas calçadas das lojas chiques e apreciando as belas vitrines, recebendo encontrões, empurrões e palavras feias, viu de relance quatro homens entrando juntos em uma cafeteria lustrosa, depois mais dois e por fim um velho com a aproximadamente a mesma idade que seu pai, todos com sobretudos escuros e uns dois de bengala, com aparência sombria, pareciam conversar ao sussurros, e olhando pelos cantos. Não estavam sentados juntos, digo, na mesma mesa, só próximos o bastante para ouvirem os baixos murmúrios vindo uns dos outros, se bem que suas expressões, ou não expressões, e vestes chamavam bastante atenção, se alguém, claro,  se dignasse a dar ao menos uma olhada neles, mas todos os passantes pareciam estar muito apressados tinham mais coisa a fazer do que parar pra observar uma reunião de velhos carrancudos. Mas Angeline não, tinha todo tempo do mundo e a curiosidade de uma garota de 12 anos. Se aproximou o bastante pra poder também ouvir o que os estranhos tanto cochichavam, se agachou próxima ao vidro da vitrine, por ser pequena não foi notada e ficou La por um tempo. Não entendia direito o que os estranhos falavam, algo sobre caçadas, o rei estava bravo, e ah sim...bruxas. As bruxas, sempre havia ouvido histórias sobre elas, seu pai não tinha dúvida que existiam, e as temia muito, sua mãe sempre mudava de assunto quando começavam a falar.  Os senhores pareciam estar procurando elas, as bruxas eram realmente muito odiadas, talvez causassem mais medo que ódio.

Passado um tempo trocaram sutilmente, o que pareciam serem cartas e alguns se levantaram para pagar a conta. Com medo ser descoberta Angeline se escolheu ainda mais no piso frio e foi se arrastando devagarzinho, porém antes de se virar para enfim dar um fora dali, olhou uma última vez para cima, e encontrou dois olhos a fitando intensamente, olhos de águia, ficou paralisada e mesmo que pudesse estava muito fraca para correr, desviou o olhar e notou que aquele havia sido único deles que ainda não havia saído. Ficou encolhida de olhos fechados esperando o dono daqueles olhos ir embora, quando bem perto de si sente o som de uma respiração e os grandes olhos de águia a observando. Então o homem afasta seus cabelos do rosto e a puxa gentilmente pelo braço. Anda por um tempo e param em frente a um restaurante.

No principio sentiu medo, como nunca havia sentido em sua miserável vida. Ao entrarem olhares de nojo caíram sobre si, mas ao contrario do que achou, não a expulsaram, mas sim foram guiados a uma mesa em dos melhores lugares. Estava faminta, comeu tudo o que lhe fora servido, embora tenha recusado a sobremesa por modéstia. O homem se apresentou quis saber sobre ela, quem era, como havia acabado nas ruas, se tinham família e foi falando um pouco de si também. Descobriu que Pierre, seu nome, não era nem tão velho como aparentava, não tinha família e servia a família real, já obteve o título de conde mas foi rebaixado por algo que não quis revelar, hoje como muitos, dedica-se a caça as bruxas e seres místicos, e claro, pediu sigilo.

Após ser levada a grande e antiga, porém rica tanto de valor monetário como cultural, mansão do ex conde Pierre Briguet, foram lhe compradas roupas e calçados, passou  ser a educada como uma dama e pôde reencontrar a família e garanti-lhes uma pequena mesada, tudo isso em troca de futuramente trabalhar para os caçadores de bruxas, se empenhar no treinamento e ser a dama de companhia da filha do rei e então junto com esta e ingressar na Academia Real de Winterfall, com a missão de se infiltrar e desvendar impostores, bruxas e pagãos e cobrir qualquer risco que ameace a nobreza que tanto odeia. E claro, decidi de que lado realmente está.


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Mensagem por Charlotte W. N. Reinhardt Qui Fev 19, 2015 10:45 pm



atualização!

Angeline Jean Claviere   ► Aprovada!

Evite muitos espaços em algumas palavras.

valeu @ carol!

Charlotte W. N. Reinhardt
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