FP- Zachary Devereaux

Personalidade: Um jovem francês de sorriso fácil, cortês com aqueles que não conhece e comumente agradável.Vê em seus pontos fracos a sua maior força, por isso se torna principalmente dedicado aos seus deveres. Costuma ser ríspido quando toma seu posto de herdeiro, com exceção dos momentos que exerce seus deveres, ele é gentil.

História : Zachary mantinha sua postura intacta, seus olhos inquietos e seus lábios selados. As perguntas do loiro foram largadas ao vento sem que houvesse uma significativa resposta, alternou o peso de seu corpo ao apoiar-se na outra perna, sua iris ousou desviar-se da desconhecida para o semblante de Joseph, ele era um belo jovem que tinha o porte de um guerreiro mas as forças dedicadas aos estábulos. A voz de sua irmã invadiu os ouvidos do Delfim, seus lábios formaram o esboço de um sorriso sútil que sumira tão rápido quanto havia surgido, o tom  dela lembrava de quando o rapaz era mais jovem, antes de ser intitulado herdeiro. O semblante dela sempre lhe enchia de alegria, ele  a via parada na soleira da porta enquanto tomava as rédeas oferecidas por Joseph, um ultimo aceno e a despedida fora selada, não era um adeus. O herdeiro sentia-se imune a qualquer coisa enquanto sua espada pendia na bainha e o cavalo trotava de forma mansa, tinha em sua mente as imagens que povoaram seus sonhos na noite que antecedeu.
 Recordava-se de ver o homem copia-lo, o vidro espalhado refletia a imagem de um garoto cujo os deveres lhe tomaram a juventude, suas vestes refletiam seu status social. Aproximou-se, seus dedos deslizaram pela extensão do alvo manchando-a, o reflexo se tornava turvo conforme a respiração lhe bloqueava ao embaçar aquele objeto estimado, suas pálpebras se estreitaram tornando sua iris clara visível apenas por uma fina fenda, ele esperava um erro de seu copiador, assim como esperava de si mesmo.
Ainda era capaz de sentir os toques dela por sua face enquanto ele a observava incapaz de permitir-se piscar, possuía o medo de que não fosse real, e não era. Sua amada havia lhe visitado em seus sonhos, agora ele estava sob a cela do negro cavalo que lhe guiava para próximo dela, um impulso movido por desejo mas que era acolhido e saciado com grande prazer.