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[FP] Valkyria S. Le Fay

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Mensagem por Valkyria S. Le Fay Ter Fev 24, 2015 4:45 pm

 
 
Solteira
Duquesa Bruxa
Dasha Sidorchuk
País de Gales
FINAL DO SÉCULO V E INÍCIO DO SÉCULO VI
Valk
aproximadamente dois mil anos
Bely/Rome



Nome Completo: Valkyria Salem Le Fay

Personalidade: Sua personalidade perdeu seus traços firmes nesses últimos anos, sempre flertando entre a razão e a loucura, ela agora tem seu traçado disforme, cheio de erros, costuma se fechar em pensamentos, ouvir vozes, ter explosões súbitas de  raiva, ações impulsivas ou falta extrema de  emoções.

Mas existem dias de lucidez, quando aceita  os remédios, são dias brilhantes, onde podem ver  vislumbres do que um dia ela já foi, mas  infelizmente será  só isso, retalhos.

História:
1, 2, 3, 4... Sim 4, 3, 2, 1 éramos ao todo quatro de nós, feitas de sangue, ossos, magia e maldição.
O dente estalava ao arrancar a unha que insistia em sair junto à pele, deixando um pequenino rastro de sangue, alguns dias vinha fazendo isso, seus dedos eram uma mistura de sangue seco e pequenas marcas de mordidas, o quarto mal iluminado a mantinha longe dos outros, ela não estava apta para interagir com a sociedade disse  o juiz,  um maldito fantoche dos psiquiatras, então estava aqui faziam horas? Não! Dias? Não! Anos? Sim... Sim... Eram anos! Certamente eram anos, tentou contar o tempo nos dedos ainda manchados de sangue.

Não fora sempre assim, negava com a cabeça falando com as paredes brancas, ouvia a voz sussurrando a maldita frase “a magia lhe deu juventude e em troca tomou a sanidade” mentirosa! Não foi isso, eu sei o motivo, foi culpa minha, tudo minha culpa, puxava o cabelo com fúria andando pela sala, eu queria tudo, porem não suportava as regras, paguei o preço por minha petulância, elas não sabem, minhas irmãs não sabem, escondi delas, pensam que estou bem, que ainda sou a mesma Valkyria centrada e competente, não sei mais onde essa personalidade se escondeu, talvez tenha sido roubada de mim.

Eu queria amar! Amar!!! Ah o amor que vinha da boca dos mortais, que assistia queimar nas camas dos homens, li em milhares de livros, se eu pudesse sentir isso então meu mundo seria completo, mas a mim só restou a luxuria e o sexo frio, era nossa sina, era a sina de nossa família, antes temia morrer só, hoje temo morrer louca, sou uma maldita! Sempre serei... Não chore criança, shiuuuu shiuuu, o que está feito não há reparo.

Encantos, feitiços e sacrifícios humanos, tudo para quebrar a maldição, até o dia que eu finalmente consegui em um grande ritual envolvendo meu sangue, conjurações e selos, quebrar minha sanidade ao invés do sucesso almejado, abri uma porta que fez minha mente se perder, foi o que ganhei por desafiar uma maldição tão antiga, envergonhada fugi, me perdi, agora ouço os gritos de pessoas que estão como ou mais loucas que eu, apenas aguardando a próxima medicação, os remédios silenciavam a bagunça, mas não fazia a porta se fechar.

Cerrei os olhos, as casas queimavam, os homens julgavam e matavam mulheres, ainda me lembrava dessas coisas, eu vi muitas mulheres morrerem, a visão mudou, ao meu lado estavam aquelas que sempre foram do meu sangue as Le fay, a projeção delas era grande e  uma  chama crepitando com a imagem do meu dragão surgiu dentre elas, sabia o que aquilo significava era  hora de voltar para casa.

Acordei como outro dia comum, escovei meu dentes, me banhei, tomei meus remédios, enforquei a enfermeira no banheiro, penteei meu cabelo, peguei seu uniforme, chaves e sapatos macios, com um ou dois gestos de mão posso ter incendiado o local, não sei, quem sabe? Não da pra se ter certeza sobre nada nessa vida, ri em tom cínico, minha mente permanecia perigosamente silenciosa, como uma tv fora de sintonia, chiando amavelmente.

Alguns km, dias de estrada e finalmente via a propriedade, minha mão tremia traindo meu disfarce de normalidade, em frente ao portão noto como algumas coisas pareciam eternas, nada mudava por lá, a gema cor de fogo de meu bracelete tomava vida, sempre fui o fogo entre nós, o fogo consome e destrói,  o bracelete tomava  sua forma e escutei um suave esporro de um dragão macho que batia suas asas soprando em direção ao portão, esse era o segredo para se entrar nas terras das Le Fay, suas chamas carmesim tomavam o portão abrindo a passagem encantada, deixei que ele tomasse sua forma plena, um enorme dragão que oscilava tons de vermelhos incandescente com toques de preto cá e lá, como a lava de  um vulcão, finalmente entrei no local cheio de magia e lembranças, mas no fim do dia ainda havia muito a ser explicado nesse reencontro.

- Vamos Balerion – disse acariciando o dragão – aguardam-nos lá dentro.

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Mensagem por Charlotte W. N. Reinhardt Ter Fev 24, 2015 5:02 pm



atualização!

Valkyria S. Le Fay   ► Aprovada!

Sinceramente, eu acho que deveria te reprovar, porque você não colocou acento em algumas palavras e ainda me usou cínico no contexto errado. Sínico com S quer dizer algo que se refere ou pertence à China. Característico do território chinês ou próprio da China. O Cínico que você queria usar é o de sarcasmo e ironia. Evite esses erros.


valeu @ carol!

Charlotte W. N. Reinhardt
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